MPL é impedido de protestar na casa de Doria em novo ato contra tarifa

TRANSPORTE PÚBLICO

Cerca de 5 mil manifestantes seguiram pela Avenida Faria Lima no sentido do Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste de São Paulo, para protestar contra aumento da passagem para R$ 4
por Redação RBA publicado 17/01/2018 20h01, última modificação 17/01/2018 20h12
CENTRO DE MÍDIA INDEPENDENTE SP
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Concentração da manifestação foi alterada para o cruzamento da Avenida Faria Lima com a Avenida Cidade Jardim
São Paulo – O Movimento Passe Livre (MPL) realiza nesta quarta-feira (17) o segundo ato pela revogação do aumento da passagem do transporte público de São Paulo, de R$ 3,80 para R$ 4, que entrou em vigor no último dia 7. Cerca de 5 mil manifestantes seguiram pela Av. Faria Lima no sentido o Largo da Batata, em Pinheiros, zona oeste da capital, onde chegaram por volta de 19h50.
A ideia inicial era concentrar o ato, a partir das 17h, em frente à casa do prefeito João Doria (PSDB), na Rua Itália, bairro dos Jardins. Entretanto, desde as 15h a Polícia Militar (PM) bloqueou as ruas da região e revistava todas as pessoas que transitavam no local. Com isso, o encontro dos manifestantes foi alterado para o cruzamento das avenidas Faria Lima e Cidade Jardim.
"Precisamos mudar, porque a policia estava abordando as pessoas de forma abusiva. É questão de segurança dos manifestantes", afirmou a ativista Sofia, porta-voz do Passe Livre, em entrevista a um dos coletivos que cobrem o ato.
Antes do protesto, os manifestantes sentaram-se na avenida e fizeram uma aula pública sobre o direito à cidade. A PM pediu aos manifestantes para que liberassem a via, mas o Passe Livre afirmou que não era possível alocar todas as pessoas no canteiro central pela falta de espaço. A Polícia acompanha o ato com dezenas de viaturas, dois blindados e cerca de 500 soldados.

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