Previdência perde contribuintes; centrais mobilizam contra a reforma

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Duas informações importantes para quem se preocupa com a proteção ao trabalhador.
A primeira ajuda a entender os problemas de caixa da Previdência Social: só em 2017, perdeu-se quase 1,1 milhão de contribuintes. Por conseguinte, não apenas o seu desconto previdenciário, mas também as contribuições patronais associadas.
É o resultado da política de “bico”, em lugar de emprego.
Isso é atacar no esteio um sistema atuarial que depende de ter mais contribuições do que dispêndios. Quer-se, com a reforma, cortar os gastos, mas em política econômica e em redução da regulação trabalhista, corta-se a receita das contribuições.
A segunda, ajuda a reagir a este crime. As centrais sindicais ( CUT, CSB, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical) decidiram iniciar imediatamente uma Jornada de Luta contra a Reforma da Previdência, e marcar, para o dia 19, quando está prevista a votação do projeto de reforma enviado por Michel Temer à Câmara, uma série de manifestações e greves, sob o lema: “Se Botar Pra Votar, o Brasil vai Parar”.
Quase toda esta turma que fala em favor da reforma, não se iluda, é formada de empresários ou “PJ” e paga, proporcionalmente, menos imposto que você.
Leia a nota das centrais e pense no que pode fazer para que não se consume mais este crime contra os trabalhadores.
Em reunião manhã desta quarta-feira (31), as centrais sindicais (CSB, CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, Intersindical) aprovaram a realização de uma Jornada Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência.
Na oportunidade, as centrais repudiaram a campanha enganosa do governo Michel Temer para aprovar a Reforma da Previdência. E orientam para o próximo dia 19 de fevereiro um Dia Nacional de Luta.
Com a palavra de ordem “Se botar pra votar, o Brasil vai parar”, as centrais orientam suas bases a entrarem em estado de alerta e mobilização nacional imediata, com a realização de assembleias, plenárias regionais e estaduais, panfletagens, blitz nos aeroportos, pressão nas bases dos parlamentares e reforçar a pressão no Congresso Nacional.
As centrais sindicais conclamam suas bases a reforçar o trabalho de comunicação e esclarecimento sobre os graves impactos da “reforma” na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.
A unidade, resistência e luta serão fundamentais para barrarmos mais esse retrocesso.
Antonio Neto, presidente da CSB; Adilson Araújo, presidente da CTB; Vagner Freitas, presidente da CUT; Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical; José Calixto, presidente da Nova Central; Ricardo Patah, presidente da UGT

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