247 - "Em junho de 2017, o comandante do Exército, general Eduardo Dias da Costa Villas Bôas, disse que os servidores militares não gostam de atuar na segurança pública", lembra a jornalista Lilian Milena, no jornal GGN. "A declaração foi feita durante uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre soberania nacional e projetos estratégicos do Exército. O comandante citou a atuação do Exército na patrulha da comunidade da Maré, no Rio de Janeiro, com cerca de 130 mil habitantes".
No texto, a jornalista põe a declaração do general, que diz: "Um dia me dei conta. Os nossos soldados atentos, preocupados – são vielas –, armados. E passando crianças, senhoras, eu pensei: 'Estamos aqui apontando arma para a população brasileira'. Nós somos uma sociedade doente. E lá ficamos 14 meses. Do dia em que saímos, uma semana depois tudo havia voltado ao que era antes. Então, temos que realmente repensar esse modelo de emprego, porque é desgastante, perigoso e inócuo", comentou. "Nós não gostamos desse tipo de emprego, não gostamos", acrescentou ele.
Lilian reforça que, "o emprego das Forças Armadas em atividades da segurança pública é permitido pela Constituição Federal desde que feito por uma ordem do presidente da Repúblicas em casos que classifique como grave perturbação da ordem e quando as forças convencionais de segurança estiverem esgotadas".
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