247 - O jornalista Juca Kfouri prestou solidariedade à vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol), assassinada na noite da quarta-feira (14) na região central da capital. "Os executores erraram demais a mão, porque assassinaram uma vereadora eleita por quase 50 mil pessoas. E o País a elegeu como símbolo da barbárie da democracia golpeada no País para que os privilégios de mais de 500 anos se perpetuem", disse.
De acordo com o jornalista, "ou o brasil retoma toma destino ou o fascismo vencerá e não haverá a quem se queixar. A mão que assassinou Mariella é muito maior do que as mãos de seus executores. Não é mão que enterra a bola da cesta ou salva um gol, é a mão que encerra um sonho de construir um Pais livre e justo. São as mãos que podem levar tal omissão a diante. Mãos à obra. Desesperar jamais".
Marielle foi alvejada após sair de um evento. Os bandidos não roubaram objeto algum e, segundo as investigações, teriam perseguido a parlamentar por cerca de quatro quilômetros - a cerca de dois metros de distância eles efetuaram os disparos.
Soma-se a isso o fato de que, imagens de câmera de segurança acessadas pela Globo apontam que um carro estacionado atrás do veículo onde estava a parlamentar sai logo após o de Marielle se deslocar.
Também chama a atenção uma informação divulgada pela Polícia Civil do Rio, após uma perícia: a de que a munição é de lotes vendidos para a Polícia Federal de Brasília em 2006. O lote de munição UZZ-18 para pistolas calibre 9mm é original, informou a perícia da Divisão de Homicídios, de acordo com o RJTV. As investigações apontaram que os lotes de munições foram vendidos à PF de Brasília pela empresa CBC no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.
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