Autofagia tucana é prenúncio de seu desastre

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Em São Paulo, é grande a ofensiva do presidente estadual do PSDB, Pedro Tobias, para  expulsar os membros do partido que participam do governo de Márcio França (PSB), que apóia Geraldo Alckmin. O ataque é comandado por João Doria, que não se acanha de continuar se apresentando como “plano B” de candidatura presidencial, pelo que negocia descaradamente com Michel Temer.
Em Minas, Antonio Anastasia suplica e implora – apoiado por fervorosas orações de Alckmin – para que Aécio Neves desista de uma candidatura à reeleição no Senado e, pragmaticamente, garanta o foro privilegiado como deputado federal ou, até, com uma candidatura a deputado estadual, o que o deixaria nas mãos mais “amigas”do Tribunal de Justiça mineiro.
Como no ditado popular, em casa onde falta o pão, todos brigam e ninguém tem razão.
O pão, neste caso, é o voto em dois colégios eleitorais – os maiores do tucanato – onde estão nada menos de 35% dos eleitores do Brasil.
Doria e Aécio, ex-estrelas tucanas, agem igual por motivos diferentes. O primeiro, ensaia razões para largar Geraldo Alckmin  a afundar sozinho e transitar para outro palanque presidencial. O segundo, usa a candidatura para não afundar sozinho e cobrar solidariedade dos ex-companheiros.
Um e outro têm poder de fogo para não serem descartados, pura e simplesmente.
Cada um a seu modo, ataram o PSDB num laço mortal.

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