Juíza Lebbos, que curso de Medicina a senhora frequentou para alegar “não urgência” e vetar a visita dos médicos a Lula?

viomundo

25 de abril de 2018 às 18h21
por Conceição Lemes
Desde que chegou à Polícia Federal, em Curitiba, em 7 de abril, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não passou por qualquer avaliação médica de rotina como habitualmente  vinha fazendo.
Motivo: a juíza Carolina Lebbos , da 12ª Vara Federal de Curitiba, vetou a visita de um dos médicos indicados pela sua defesa.
Em despacho nesta quinta-feira (25/04), às 15h8, indeferiu o pedido  sob o fundamento de que “não há urgência”.
Por isso, hoje a  defesa protocolou um novo pedido (veja abaixo) à juíza, reiterando o feito em 20 de abril, para que ela autorize Lula a ser atendido periodicamente e sempre que necessário pelos médicos já indicados.
A defesa observa que tem a informação de que outras pessoas custodiadas na superintendência da Polícia Federal do Paraná recebem atendimento dos médicos indicados por eles.
Data vênia, juíza Carolina Lebbos, se realmente permitir esse atendimento médico aos demais custodiados e negar a Lula, o direito está sendo assimétrico. E o ex-presidente, mais uma vez vítima de tratamento seletivo do Judiciário.
Quanto ao diagnóstico de “não urgência” em que a senhora se baseou?
Data vênia, juíza, que curso de Medicina frequentou para alegar “não urgência” e vetar a visita dos médicos do ex-presidente?
O ex-presidente tem 72 anos e sofre de diabetes e hipertensão arterial.
A senhora sabia que a idade avançada, a pressão alta e o “açúcar” no sangue são importantíssimos  fatores de risco para infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC)?
Sabia que infarto e o AVC podem ocorrer de repente  sem  terem tempo de mandar um aviso prévio para a digníssima juíza?
Por isso, em condições normais, as pessoas com diabetes e hipertensão devem fazer consultas semestrais.
Se essas doenças não estiverem bem controladas – e aí, vários fatores podem interferir –, os intervalos têm de ser menores.
Afinal, quanto mais descontroladas, maiores os riscos de problemas graves.
Daí, pergunto: que garantia tem de que, após 17 dias de encarceramento, tudo está bem está com a saúde do ex-presidente sem que ele tenha passado por uma avaliação médica ?
A prisão pode ter desestabilizado essas doenças crônicas que vinham tão bem controladas.
Lamentavelmente, quer queira ou não a sua postura é um atentado à vida.
Portanto, se algo grave acontecer ao ex-presidente, a senhora terá responsabilidade.
Texto atualizado para acrescentar novas informações. 

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