247 - O sociólogo Celso Rocha de Barros avalia nesta segunda-feira, 15, que uma eleição do candidato da extrema-direita a presidente, Jair Bolsonaro (PSL), irá desmoralizar a direita brasileira.
"Não, o DEM não é fascista. Bolsonaro é — pesquise o entusiasmo que os grupos de extrema direita têm por sua candidatura. O PSDB não quer que os pobres se explodam. Bolsonaro quer, como mostrei na última coluna do primeiro turno. Os evangélicos não são homofóbicos e preconceituosos. Bolsonaro é — há um vídeo dele dizendo que se orgulha de ser homofóbico. Ser de direita não faz de você um defensor da ditadura — mas Bolsonaro não defende só os governos da ditadura, defende os torturadores da ditadura individualmente. Seu livro de cabeceira são as memórias de Brilhante Ustra", diz Barros em sua coluna na Folha de S. Paulo.
"E esse é o ponto que a direita civilizada e os antipetistas de bom senso (que devem ser a maioria dos antipetistas) precisam levar em conta: Bolsonaro, se eleito, desmoralizaria a direita por uma geração inteira. O petismo de Haddad não é exatamente aquele a que você se opõe. E o antipetismo de Bolsonaro, definitivamente, não é o seu", diz ele.
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