Em um manifesto poético, o compositor, poeta e músico Arnaldo Antunes expõe, com tom de perplexidade, as cenas de horror vistas no Brasil nos últimos dias, alertando que o País corre sério perigo com a ameaça militar e fascista representada pela candidatura de Jair Bolsonaro; o artista lembra o duplo assassinato de Marielle Franco, que recentemente teve uma placa em sua homenagem quebrada por bolsonaristas, além de dizer que a "ameaça comunista" já era usando nos anos 60 como pretexto de intervenção militar; assista
TV 247 - Em um manifesto poético, chamado de "desabafo", que tem comovido milhares de internautas nas redes sociais, o compositor, poeta e músico Arnaldo Antunes expõe, com tom de perplexidade, as cenas de horror e barbárie vistas no Brasil nos últimos dias, alertando que o País corre sério perigo com a ameaça militar e fascista representada pela candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
Arnaldo desmistifica a ameaça de invasão comunista, alertando que esse mesmo discurso já foi usado nos anos sessenta como pretexto de uma ditadura militar. "Naquela época, diziam que a ameaça era Cuba, hoje é a Venezuela", lembra.
O artista também relembra, na poesia, o assassinato duplo da vereadora Marielle Franco, que recentemente teve uma placa em sua homenagem quebrada por dois apoiadores de Bolsonaro - que acabaram eleitos deputados estaduais no Rio de Janeiro.
A presidenta deposta pelo golpe, Dilma Rousseff, elogiou nas redes sociais o manifesto de Antunes. "O emocionante manifesto do poeta Arnaldo Antunes nos representa. Representa os brasileiros que amam a democracia e lutam por ela", declarou.
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