Publicado em 12 outubro, 2018 11:11
am
Ricardo Boechat, da Band, entrou numa
polêmica. O jornalista tem sido criticado por seu comentário sobre a morte do
capoeirista Moa do Katendê, assassinado em Salvador por conta de uma briga
política.
O comunicador classificou, durante o
jornal da BandNews FM, o caso como uma “bobagem” e afirmou que não sinalizava
um período eleitoral violento. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia afirmou,
em nota, que o capoeirista foi morto a facadas depois de criticar o candidato
Jair Bolsonaro (PSL) e defender o Partido dos Trabalhadores, no último domingo
(7).
“Não vejo agressividade na campanha.
Tem um capoeirista morto, mas somos 200 milhões de pessoas. Quantas pessoas
morrem por dia? Temos 65 mil homicídios por ano. Aí cita uma morte como
fenômeno de campanha? Aquilo é uma bobagem, minha gente. Temos 65 mil
homicídios.Tivemos uma eleição sem incidentes. A vida seguiu e está seguindo,
estamos indo para o segundo turno”, declarou o radialista.
Nas redes sociais, no entanto, os
internautas questionaram a posição dele. “Isso parece um comentário banal para
vocês?”, quis saber um usuário do Twitter. “Um homem foi assassinado
a facadas após dizer que votou no PT, mas, para o Boechat, não há agressividade
na campanha porque “teve um capoeirista morto numa briga, mas nós somos 208
milhões de pessoas”, criticou outro.
(…)
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