247 - A educadora Maria Inês Fini, presidente do Inep (órgão que prepara o Enem), diz lamentar as declarações de Bolsonaro sobre a prova. Ela diz: "Bolsonaro provocou uma agressão pessoal a mim que é indesculpável. Ainda sobre os ataques de Bolsonaro, ela diz: "é não compreender a natureza da prova e não entender que pedir para o jovem que ele identifique as características de um dialeto como uma identidade linguística de um pequeno grupo e, sem querer, foi o grupo LGBTI, não vai fazer ninguém virar homossexual."
A reportagem do portal UOL destaca que "vinte anos depois da realização do primeiro Enem, em 1998, o Inep, que elabora e organiza o exame, incluindo os conteúdos, prepara-se para mais uma transição de governo e teste. É que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) já mirou a prova antes mesmo da posse, acusando-a de 'ideologia de gênero' e 'politicagem' --e prometeu mudanças, como a de ver o exame com antecedência."
E acrescenta: "Fini hoje preside o Inep e deverá deixar o cargo ao fim de dezembro. Ela, que já teve até seu nome circulado para a vaga de ministro da Educação de Bolsonaro, foi alvo direto da crítica do futuro presidente. 'Essa aí não esteve à frente da prova do Enem? É cartão vermelho, não tem nem amarelo', disse, em entrevista."
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