247 - Para o advogado Antonio Sérgio de Moraes Pitombo, que lança o livro "Imparcialidade da Jurisdição", síntese de pesquisa feita para o seu pós-doutorado defendido na Universidade de Coimbra em 2012, "juiz-estrela, aquele que divulga tudo o que faz e alimenta o público em busca de apoio, comete um pecado mortal para o mundo do direito: tende a ser parcial"
Conta a
Folha de São Paulo que o criminalista Pitombo, que defendeu Jair Bolsonaro (PSL) no STF no caso de acusação de racismo e ganhou, tem certeza de que Sérgio Moro foi um juiz-estrela. "Ao se tornar um juiz-estrela, ele passa a ter um grau de exposição que pode lhe retirar a imparcialidade, independente da vontade", afirma.
"A culpa, segundo ele, é exposição gerada pelas redes sociais, algo que não pode ser mudado. O que pode ser mudado, para ele, é o modo como os tribunais tratam as suspeitas de parcialidade: 'O meu trabalho procura mostrar que isso não é uma ofensa ao juiz'", conta a reportagem.
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