Preço de imóveis deve continuar subindo nos próximos 12 meses

 


De acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que mede a inflação nos materiais e mão de obra, o preço cobrado pelas unidades de materiais de construção teve forte alta no segundo trimestre (nota 2,68, em escala que vai até 3) e a expectativa é que siga nesse ritmo pelos próximos 12 meses (nota 2,96)

Inflação de aluguel acumula alta no País, diz FGV
Inflação de aluguel acumula alta no País, diz FGV (Foto: Divulgação (Governo de SP))
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247 - O Índice Nacional da Construção Civil (INCC), que mede a inflação nos materiais e mão de obra, aumentou 17,35% no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho e 10,75% considerando apenas 2021. De acordo com o indicador de confiança, o preço cobrado pelas unidades teve forte alta no segundo trimestre (nota 2,68, em escala que vai até 3) e a expectativa é que siga nesse ritmo pelos próximos 12 meses (nota 2,96).

De acordo com a Sondagem da Indústria da Construção, feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a falta ou o alto custo do material de construção foi apontado por 55,5% dos entrevistados como o principal problema da construção civil. Foi o terceiro trimestre consecutivo em que essa questão é a principal preocupação dos empresários, acima de itens como alta carga tributária e burocracia excessiva.

O preço de tubos e conexões de ferro e aço aumentou 92% entre julho de 2020 e junho de 2021, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), Luiz França, o esperado aumento do valor do metro quadrado não significa que os consumidores não conseguirão comprar imóveis. "Sempre tem readaptação, se a pessoa iria comprar apartamento de 220 metros quadrados, pode comprar de 190", disse.

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