Pedro Guerra
A Secretaria de Segurança rejeitou a primeira lei aprovada devido ao grande
número de atribuições que seriam passadas aos PMs.
Uma folha /O novo projeto enviado à Câmara tem apenas uma folha. No
artigo primeiro consta que o convênio é uma conjunção de esforços para
implantar o Programa de Combate às Atividades Irregulares ou Ilegais na cidade.
No mesmo artigo é colocado ainda que haverá um plano de trabalho, que
será feito pelo comando da Polícia Militar de Sorocaba.
Outra modificação no projeto é que a verba destinada para o pagamento será
depositada nas contas bancárias dos PMs que forem utilizados na Operação
Delegada.
Na justificativa que acompanha o projeto, Lippi afirma o convênio
é importante em razão da necessidade de combate mais efetivo às atividades
irregulares. Ontem, a Secretaria Jurídica da Câmara deu parecer favorável à
proposta.
Novamente
/Após aprovado e sancionado por Vitor Lippi, o projeto será novamente
analisada pela Comissão de Justiça da Secretaria de Segurança do Estado. Se não
for constatada nenhuma irregularidade a Operação Delegada será implantada em
Sorocaba.
O comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar de Sorocaba, coronel Vitor
Gusmão, afirma que o planejamento para o uso dos PMs está pronto. “É só o
convênio ser assinado que teremos condições de dar início aos trabalhos”,
afirma.
Polêmica /Quando Lippi anunciou a intenção de
pagar pelo serviço a Associação dos Guardas Civis Municipais protestou. O
receio era de que o poder público gastasse dinheiro com a Polícia Militar e
deixasse a GCM sem estrutura. Para evitar problemas foi concedido
reajuste salarial de 17,5% aos guardas municipais. Além disso, em 25 de
maio foram entregues novas viaturas. No total, a corporação ganhou 15 carros
Volkswagen modelo Gol, quatro peruas da marca Chevrolet, modelo Blazer e oito
motocicletas Honda de 300 cilindradas. O efetivo da GCM conta com 368
guardas.
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