Projeto que institui a Operação Delegada será votado, de novo, na próxima terça-feira, em sessões extraordinárias



Pedro Guerra
Agência BOM DIA
Após a primeira versão da Operação Delegada - uso de policiais militares em  horário de folga pela Prefeitura de Sorocaba - ter sido rejeitada pela Secretaria de Segurança Pública, um novo projeto de lei será votado em sessões extraordinárias, na próxima terça-feira. A proposta foi enviada pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB) em 2 de junho.

A Secretaria de Segurança rejeitou a primeira lei aprovada devido ao grande número de atribuições que seriam passadas aos PMs.
 O prefeito Vitor Lippi havia colocado todas as leis existentes na cidaderelativas à fiscalização. A Secretaria de Segurança Pública, por sua vez, entendeu que não é função da polícia  fiscalizar terreno baldio e queimadas, por exemplo.     

Uma folha /O novo projeto enviado à Câmara tem apenas uma folha. No artigo primeiro consta que o convênio é uma conjunção de esforços para implantar o Programa de Combate às Atividades Irregulares ou Ilegais na cidade.

No mesmo artigo é colocado  ainda que haverá um plano de trabalho, que será feito pelo comando da Polícia Militar de Sorocaba.

Outra modificação no projeto é que a verba destinada para o pagamento será depositada nas contas bancárias dos PMs que forem utilizados na Operação Delegada.

 Na primeira proposta,  o valor seria enviado ao comando da PM em São Paulo que teria a obrigação de fazer o repasse.
 Na justificativa que acompanha o projeto, Lippi afirma o convênio é importante em razão da necessidade de combate mais efetivo às atividades irregulares. Ontem, a Secretaria Jurídica da Câmara deu parecer favorável à proposta.

Novamente  /Após aprovado e sancionado por  Vitor Lippi, o projeto será novamente analisada pela Comissão de Justiça da Secretaria de Segurança do Estado. Se não for constatada nenhuma irregularidade a Operação Delegada será implantada em Sorocaba.

O comandante do 7º Batalhão de Polícia Militar de Sorocaba, coronel Vitor Gusmão, afirma que o planejamento para o uso dos PMs está pronto. “É só o convênio ser assinado que teremos condições de dar início aos trabalhos”, afirma.

Polêmica /Quando Lippi anunciou a intenção de pagar pelo serviço a Associação dos Guardas Civis Municipais protestou. O receio era de que o poder público gastasse dinheiro com a Polícia Militar e deixasse a GCM sem estrutura.  Para evitar problemas foi concedido reajuste salarial de 17,5% aos guardas municipais.  Além disso, em 25 de maio foram entregues novas viaturas. No total, a corporação ganhou 15 carros Volkswagen modelo Gol, quatro peruas da marca Chevrolet, modelo Blazer e oito motocicletas Honda de 300 cilindradas. O efetivo da GCM conta com  368 guardas.


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