Dupla diz que não bateu por homofobia


Folha.com
SÃO JOÃO DA BOA VISTA -- Os dois jovens, de 25 e 30 anos, identificados pela Polícia Civil de São João da Boa Vista (216 km de São Paulo) como agressores de pai e filho em uma exposição na última sexta-feira confessaram o crime, mas negaram que brigaram por motivos homofóbicos.
O homem afirmou que a agressão aconteceu após ele abraçar seu filho e os suspeitos perguntarem se eles eram gays. "Passou um grupo, perguntou se nós éramos gays, eu falei que não, que era meu filho. Aí falaram que agora estava liberado e que tinha que dar beijinho. Teve uma discussão e eles foram embora, mas depois voltaram', afirmou o pai.
Os dois suspeitos negaram que o motivo da agressão tenha sido preconceito, segundo o chefe dos investigadores do 1º DP de São João da Boa Vista, Fernando Ceschin.
Ainda de acordo com Ceschin, um dos suspeitos confessou também ter mordido o autônomo.
Os dois foram liberados após os depoimentos --um anteontem, o outro ontem. Apesar de a Polícia Civil ter pedido a prisão temporária, a Justiça negou.
O pai passou por uma avaliação médica ontem no Hospital das Clínicas de São Paulo. "Não vai ser fácil, o médico disse que vai precisar de três ou quatro cirurgias [para reconstruir a orelha].

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