Fila para remédio de graça vira rotina em hospital



Tatiana Santiago
do Agora
O desempregado Mathias Raby, 49 anos, aguardava na porta do Hospital Estadual Mario Covas, em Santo André (ABC), às 4h30 de ontem. Ele era o primeiro da fila, que chegou a 110 pessoas por volta das 6h30, para a retirada de medicamentos grátis na farmácia de alto custo.
A fila já virou rotina na unidade. De segunda a sexta-feira, com receita de remédios caros na mão, pacientes se sacrificam para receber a medicação da qual necessitam.
Os remédios distribuídos são variados. Há, por exemplo, ampolas para tratamento de problemas gástricos que custam R$ 2.000 cada. Ou fórmulas para crianças com alergia à proteína do leite no valor de R$ 400 a lata.

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