Falta de chuva reduz em 3 vezes a vazão nas cataratas do Iguaçu



Folha de São Paulo

A redução do volume de chuva em Foz do Iguaçu (648 km de Curitiba) mudou a paisagem das cataratas do Iguaçu. A vazão têm se mantido abaixo da média histórica de 1.500 m³ por segundo. Nos últimos dias, tem permanecido perto ou até abaixo de 500 m³ por segundo.
Desde novembro, o volume de chuva acumulado está abaixo da média climatológica em toda extensão da bacia do Iguaçu. Em Foz do Iguaçu, segundo dados do serviço de meteorologia do Estado (Simepar), o déficit de chuva nos últimos seis meses totaliza 600 mm. Cada milímetro equivale a um litro de água por m².
Nesta terça-feira, a vazão nas cataratas do Iguaçu aumentou para 1.090 m³ por segundo. De acordo com o Setor de Monitoramento Hidrológico do Rio Iguaçu, da Copel (Companhia Paranaense de Energia), o aumento da vazão se deve à abertura na segunda-feira (16) das comportas das hidrelétricas da região, como a de Salto Caxias.
Formadas pelas quedas do rio Iguaçu, as cataratas foram eleitas no ano passado como uma das Sete Maravilhas da Natureza. Dezoito quilômetros antes de se juntar ao rio Paraná, o Iguaçu vence um desnível do terreno e se precipita em quedas de até 80 metros de altura, alcançando uma largura de 2.780 metros.
De acordo com boletim do Simepar, hoje também não deve chover na região. A massa de ar seco favorece um dia de sol em todo o Estado.
Rafael Mosna-14.mar.11/Folhapress
Vista aérea das quedas d'água do Parque Nacional do Iguaçu; cidade faz fronteira com Argentina e Paraguai
Vista aérea das quedas d'água do Parque Nacional do Iguaçu; cidade faz fronteira com Argentina e Paraguai

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