Pacientes são dispensados de hospitais no 2º dia de greve


Simei Morais

do Agora
No segundo dia de paralisação dos servidores da saúde no Estado, mais funcionários aderiram à greve, o que causou ainda mais problemas para pacientes.
Alguns hospitais negaram atendimentos e unidades municipais lotaram.
A greve já tinha reflexos, anteontem, em bairros como o de Pirituba, onde a paralisação do Hospital Geral de Taipas sobrecarregou a AMA Elísio Teixeira Leite.
O sindicato diz que 41 instituições pararam, 22 só na capital.
Ontem, pararam instituições como o Hospital Geral de Vila Penteado, na zona norte.
Lá, entrava apenas quem tivesse hora marcada para procedimentos como curativos e retorno de cirurgia. Os funcionários avisavam da paralisação logo na entrada do prédio.
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde diz que apenas cinco unidades estão em greve.
Na capital, estariam o Hospital Geral de Vila Penteado e o Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids. No interior, seriam o Hospital Guilherme Álvaro (Santos), Hospital Regional de Assis e Hospital Estadual de Mirandópolis.
A reportagem informou que esteve em outras unidades em greve, mas a secretaria não se manifestou sobre isso.
Por meio de nota, o governo classifica como "absurda" a informação de que ontem havia só um cirurgião em atividade no Cachoeirinha. Diz ainda que o atendimento à população foi normal, apesar dos manifestantes na portaria.
A secretaria diz que mantém diálogo com os trabalhadores e orienta a população a entrar nos hospitais mesmo se funcionários avisarem sobre a greve.

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