Segundo o MP, alunos devem prestar esclarecimentos na próxima semana.
Estudantes garantem ter recebido ajuda de professora para realizar exame.
Os alunos, pais e professores da Escola Estadual Reverendo Augusto da Silva Dourado, deSorocaba (SP), devem prestar depoimento na próxima semana para relatar a possível fraude na aplicação do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) de 2012. A informação foi dada ao G1, pelo Promotor da Vara da Infância e Juventude, Antônio Farto Neto, nesta quinta-feira (05).
Os depoimentos devem compor a investigação do Ministério Público. A suspeita é que a escola tenha fraudado o resultado do exame para receber uma bonificação em dinheiro que a Secretaria da Educação destina aos professores das instituições de ensino mais bem avaliadas no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação Estadual).
Os depoimentos devem compor a investigação do Ministério Público. A suspeita é que a escola tenha fraudado o resultado do exame para receber uma bonificação em dinheiro que a Secretaria da Educação destina aos professores das instituições de ensino mais bem avaliadas no Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação Estadual).
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Alguns alunos garantiram ter recebido a ajuda de uma professora durante a realização do teste. Os 27 estudantes do 5° ano do ensino fundamental da escola Reverendo Augusto da Silva Dourado, que fizeram a prova tiraram a nota máxima em matemática e, numa escala de zero a dez em língua portuguesa, a média foi superior a nove.
Por meio de uma nota, a Secretaria de Educação afirmou que o exame foi aplicado por professores de outras unidades de ensino, cujo nome não foi divulgado, e que havia fiscais presentes na sala de aula. Além deles, diz a nota, pais voluntários também faziam a supervisão dos exames, e que eles não relataram nenhuma irregularidade.
Apesar disso, a secretaria afirma que, “em face das manifestações de alunos e seus pais veiculadas pela imprensa, a Pasta decidiu instaurar uma apuração preliminar sobre o assunto” e que os responsáveis serão punidos se as irregularidades forem comprovadas.
O promotor disse ainda que enviou uma cópia do pedido para a Promotoria Criminal, para que a professora suspeita de ajudar os alunos seja investigada. Se for constatada a fraude, o responsável ou os responsáveis podem responder por estelionato.
Por meio de uma nota, a Secretaria de Educação afirmou que o exame foi aplicado por professores de outras unidades de ensino, cujo nome não foi divulgado, e que havia fiscais presentes na sala de aula. Além deles, diz a nota, pais voluntários também faziam a supervisão dos exames, e que eles não relataram nenhuma irregularidade.
Apesar disso, a secretaria afirma que, “em face das manifestações de alunos e seus pais veiculadas pela imprensa, a Pasta decidiu instaurar uma apuração preliminar sobre o assunto” e que os responsáveis serão punidos se as irregularidades forem comprovadas.
O promotor disse ainda que enviou uma cópia do pedido para a Promotoria Criminal, para que a professora suspeita de ajudar os alunos seja investigada. Se for constatada a fraude, o responsável ou os responsáveis podem responder por estelionato.
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