Greve de seguranças afeta 15 parques e fecha 22 bancos


Mariana Poli, Tatiana Santiago e Rafael Italiani

do Agora
Ao menos 15 parques da capital e 22 bancos de São Paulo, ABC e Campinas (93 km de SP) ficaram sem vigilantes ontem após funcionários da Capital Segurança, que presta serviço para a prefeitura, governo estadual e instituições bancárias, entrarem em greve.
Eles alegam estar com salários e benefícios de dois meses atrasados.
Segundo o Sindicato dos Vigilantes do Município de São Paulo, cerca de 1.600 funcionários que trabalham em locais públicos continuarão parados neste final de semana, dias de maior frequência nos parques. Prefeitura e Estado prometem reforçar a segurança nesses locais.
Segundo o sindicato, a empresa prometeu fazer os pagamentos na segunda-feira.
Se não houver um acordo, funcionários devem fazer nova manifestação na porta da empresa Capital, no Cambuci, região central de SP. Ontem, houve tumulto no local.
Resposta
O gerente administrativo da Capital, Francisco Paulo, diz que a empresa atrasou os salários porque estava sem receber da prefeitura --cerca de R$ 2 milhões-- desde novembro.
Ele diz que a prefeitura liberou o dinheiro dos vigias do Ibirapuera no final da tarde de ontem e eles serão pagos na segunda-feira.
E que deverá pagar o salário dos demais até terça.
A prefeitura confirmou que o pagamento foi liberado ontem para o Ibirapuera e será na segunda, para os demais.
Afirmou ainda que vai reforçar neste fim de semana a segurança no Ibirapuera com a GCM.
O Estado disse que utilizará serviços de outra empresa licitada de emergência", enquanto espera nova licitação.
O Banco do Brasil disse que aguarda "retorno da empresa, que está em negociação com os funcionários".
O Santander afirmou estar "tomando as devidas providências para normalizar o funcionamento da agência na avenida Paulista". A Caixa disse que tomará providências previstas em contrato.

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