Nos últimos 18 meses, a CPFL registrou 959 ‘gatos’ e alerta para risco de multa e prisão de 1 a 4 anos
Levantamento feito pela CPFL
Piratininga revela que, nos últimos 18 meses, 959 casos de ligações
clandestinas de energia elétrica – os famosos gatos – foram identificados em
Sorocaba.
Engrossando esta estatística está o caso de um homem de 29 anos que, denominando-se empresário, foi flagrado pelo sistema de videomonitoramento municipal utilizando a energia da Praça Amadeu Franciuli, no Parque Vitória Régia, zona norte da cidade, para ganhar dinheiro.
O incidente ocorreu em 15 de julho, quando ele chegou na praça e montou brinquedos infláveis. Para que as crianças do bairro tivessem acesso à diversão, o homem cobrava R$ 2 de cada um.
De acordo com a Guarda Civil Municipal, que foi acionada por um pai que não tinha dinheiro para custear a diversão do filho, o suposto empresário não se mostrou incomodado com a chegada das viaturas. Naquele momento, ele estava desmontando os equipamentos.
Crime/ O vídeo mostra homens e mulheres consumindo bebidas alcoólicas ao lado dos brinquedos. “Ele [o suposto empresário] explicou que saiu de uma empresa e comprou todo o equipamento com o dinheiro da rescisão”, conta o GCM Márcio Marins Cabrerisso que, junto com o GCM Cantídio Marcos Corrêa de Toledo, levou o homem ao Plantão Policial Norte.
Na delegacia, o acusado contou que mora no bairro Sorocaba Park, foi indiciado por furto simples e vai responder pelo crime em liberdade.
De acordo com o delegado de plantão, o ato não foi entendido como flagrante, pois a equipe pericial deveria ser acionada para constatar o furto. Como tudo já havia sido desligado, nada poderia ser provado imediatamente.
O vídeo foi entregue à Polícia Civil que, juntamente com os depoimentos dos guardas municipais e de testemunhas, terá provas para iniciar a investigação do caso.
Indignação/ Os moradores do Parque Vitória Régia explicaram que, por vários fins de semana, o homem esteve na área pública com sua equipe, montando os brinquedos.
Um grupo de quatro crianças esclarece que, apesar de os brinquedos serem muito atrativos, eles preferem os equipamentos instalados pela prefeitura. “Nossos pais não têm dinheiro para gastar com coisas assim. Por isso, preferimos brincar de graça mesmo, junto com os amigos”, diz um deles.
De olho/ Por meio de nota, a CPFL explica que mantém monitoramento constante nos pontos de abastecimento de energia. “Trabalhamos para identificar ligações irregulares como esta, além de garantir a segurança das pessoas e a manutenção da qualidade do fornecimento”, destaca a empresa. “Atualmente não temos grandes problemas de ligações clandestinas na cidade, mas possuímos um setor que cuida deste tipo de incidente”, acrescenta Luiz Carlos Moreira Júnior, engenheiro de campo da CPFL. A empresa conta com mais de 50 pessoas na área de inspeção.
Engrossando esta estatística está o caso de um homem de 29 anos que, denominando-se empresário, foi flagrado pelo sistema de videomonitoramento municipal utilizando a energia da Praça Amadeu Franciuli, no Parque Vitória Régia, zona norte da cidade, para ganhar dinheiro.
O incidente ocorreu em 15 de julho, quando ele chegou na praça e montou brinquedos infláveis. Para que as crianças do bairro tivessem acesso à diversão, o homem cobrava R$ 2 de cada um.
De acordo com a Guarda Civil Municipal, que foi acionada por um pai que não tinha dinheiro para custear a diversão do filho, o suposto empresário não se mostrou incomodado com a chegada das viaturas. Naquele momento, ele estava desmontando os equipamentos.
Crime/ O vídeo mostra homens e mulheres consumindo bebidas alcoólicas ao lado dos brinquedos. “Ele [o suposto empresário] explicou que saiu de uma empresa e comprou todo o equipamento com o dinheiro da rescisão”, conta o GCM Márcio Marins Cabrerisso que, junto com o GCM Cantídio Marcos Corrêa de Toledo, levou o homem ao Plantão Policial Norte.
Na delegacia, o acusado contou que mora no bairro Sorocaba Park, foi indiciado por furto simples e vai responder pelo crime em liberdade.
De acordo com o delegado de plantão, o ato não foi entendido como flagrante, pois a equipe pericial deveria ser acionada para constatar o furto. Como tudo já havia sido desligado, nada poderia ser provado imediatamente.
O vídeo foi entregue à Polícia Civil que, juntamente com os depoimentos dos guardas municipais e de testemunhas, terá provas para iniciar a investigação do caso.
Indignação/ Os moradores do Parque Vitória Régia explicaram que, por vários fins de semana, o homem esteve na área pública com sua equipe, montando os brinquedos.
Um grupo de quatro crianças esclarece que, apesar de os brinquedos serem muito atrativos, eles preferem os equipamentos instalados pela prefeitura. “Nossos pais não têm dinheiro para gastar com coisas assim. Por isso, preferimos brincar de graça mesmo, junto com os amigos”, diz um deles.
De olho/ Por meio de nota, a CPFL explica que mantém monitoramento constante nos pontos de abastecimento de energia. “Trabalhamos para identificar ligações irregulares como esta, além de garantir a segurança das pessoas e a manutenção da qualidade do fornecimento”, destaca a empresa. “Atualmente não temos grandes problemas de ligações clandestinas na cidade, mas possuímos um setor que cuida deste tipo de incidente”, acrescenta Luiz Carlos Moreira Júnior, engenheiro de campo da CPFL. A empresa conta com mais de 50 pessoas na área de inspeção.
‘Gato’ pode gerar multas e processo
criminal
Além de responder criminalmente por
furto, que prevê prisão de um a quatro anos, quem for flagrado realizando
ou sendo beneficiado por ligações clandestinas, os famosos gatos, poderá ser
punido administrativamente, por meio de multas. O valor que a CPFL Piratininga
impõe em casos como este não foi divulgado. Nos últimos 18 meses, 14.599
inspeções foram realizadas.
Já no caso do Saae (Serviço de Autônomo de Água e Esgoto), quem for flagrado realizando gato poderá ser multado no valor equivalente ao consumo de 600 metros cúbicos de água, que é avaliado de acordo com a categoria da ligação: residencial, comercial ou industrial. A autarquia cobra também o prejuízo retroativo a cinco anos.“Ligações clandestinas não são computadas e, consequentemente, o consumo de água não é cobrado”, explica o Saae, por meio de nota, esclarecendo ainda que tal ato gera o registro de um boletim de ocorrência de furto.
Em caso de denúncias de gato na rede de água, o contato com a empresa pode ser feito por meio do telefone gratuito:
0800-7701195 ou pelo e-mail: fale@saaesorocaba.sp.gov.br.
Já no caso de gato na rede de energia elétrica, a denúncia deve ser encaminhada ao número gratuito 0800-7738422 ou ao e-mail: denuncia@cpfl.com.br. Nos dois casos, a Polícia Militar ou a Guarda Civil Municipal poderão ser acionadas, por meio dos telefones 190 e 199.
Tanto o Saae, quanto a CPFL Piratininga relatam que um trabalho preventivo é realizado para que a população compreenda os riscos de uma ligação clandestina, assim como os problemas criminais que ela pode trazer.
Já no caso do Saae (Serviço de Autônomo de Água e Esgoto), quem for flagrado realizando gato poderá ser multado no valor equivalente ao consumo de 600 metros cúbicos de água, que é avaliado de acordo com a categoria da ligação: residencial, comercial ou industrial. A autarquia cobra também o prejuízo retroativo a cinco anos.“Ligações clandestinas não são computadas e, consequentemente, o consumo de água não é cobrado”, explica o Saae, por meio de nota, esclarecendo ainda que tal ato gera o registro de um boletim de ocorrência de furto.
Em caso de denúncias de gato na rede de água, o contato com a empresa pode ser feito por meio do telefone gratuito:
0800-7701195 ou pelo e-mail: fale@saaesorocaba.sp.gov.br.
Já no caso de gato na rede de energia elétrica, a denúncia deve ser encaminhada ao número gratuito 0800-7738422 ou ao e-mail: denuncia@cpfl.com.br. Nos dois casos, a Polícia Militar ou a Guarda Civil Municipal poderão ser acionadas, por meio dos telefones 190 e 199.
Tanto o Saae, quanto a CPFL Piratininga relatam que um trabalho preventivo é realizado para que a população compreenda os riscos de uma ligação clandestina, assim como os problemas criminais que ela pode trazer.
959
casos de fraude de energia foram identificados pela CPFL nos últimos
18 meses
O ‘gato’ do problema
O departamento de Recuperação de Energia da CPFL estima que a quantidade de energia perdida nessas ocorrências poderia abastecer cerca de mil residências durante um ano.
242.365
locais recebem energia elétrica da empresa
casos de fraude de energia foram identificados pela CPFL nos últimos
18 meses
O ‘gato’ do problema
O departamento de Recuperação de Energia da CPFL estima que a quantidade de energia perdida nessas ocorrências poderia abastecer cerca de mil residências durante um ano.
242.365
locais recebem energia elétrica da empresa
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