Após agredir professora, mãe afirma que educadora é preconceituosa


Vítima foi agredida em escola de Sorocaba (SP).

Pais acusam professora de perseguição aos alunos.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Comente agora
A Polícia Militar intensificou as rondas em frente à escola estadual Antônio Miguel Pereira Junior, na Zona Oeste deSorocaba (SP). A professora de história do ensino fundamental, que foi agredida pela mãe de uma aluna da 7ª série na porta da escola ainda não voltou à sala de aula.

Segundo a PM, a professora atravessa a rua para entrar no carro do marido quando foi surpreendida pela mãe da estudante. A vítima afirma que levou chutes e socos no rosto da mãe da aluna, do marido dela e até da estudante. Ela diz que também foi xingada pelos familiares.

A briga só terminou com a chegada da vice-diretora da escola e de outros funcionários. O marido da professora relatou no boletim que também foi agredido.
 

A Diretoria Regional de Ensino de Sorocaba esclarece, também por meio de nota, que só houve registro de queixa na direção da Escola Estadual Antonio Miguel Pereira Júnior após o ocorrido na última terça-feira (02/04). O órgão afirmou ainda que foi instaurada comissão para apurar o alegado pelos pais, e que caso a denúncia se confirme, serão adotadas as medidas cabíveis.
No boletim de ocorrência, a professora relata que a estudante de 12 anos já havia sido suspensa. Mas, a mãe da estudante, dona Denise, conta outra versão para essa história. E mostra as marcas que ficaram no corpo após a briga.

Denise afirma que, segundo a filha dela, vários alunos têm problemas com a professora e que a educadora tem preconceito. Ela recebe apoio de outros pais de alunos. A mãe de outra adolescente, que prefere não se identificar, diz que várias reclamações já foram feitas à direção da escola e que a filha dela também teria sido perseguida.

Ninguém na escola tem autorização para falar do assunto. Em nota, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que repudia a atitude dos agressores. A seretaria informou também que considera inadmissível todo e qualquer ato de preconceito ou discriminação.
Como a agressão é considerada uma infração de menor poder ofensivo, o caso foi registrado pela Polícia Civil como TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e remetido ao fórum. O processo corre agora pelo Juizado Especial Criminal e não há prazo para ser concluído.
Briga aconteceu em uma escola estadual em Sorocaba (SP) (Foto: Reprodução/TV Tem)Briga aconteceu em uma escola estadual em Sorocaba (SP) (Foto: Reprodução/TV Tem)

Postar um comentário

0 Comentários