Josmar Jozino
do Agora
Um PM, um diretor e um fiscal de uma empresa de transporte coletivo e outro homem apontado como integrante do crime organizado foram presos ontem de manhã sob a acusação de pertencerem a uma quadrilha especializada em explodir caixas eletrônicos.
Segundo o Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais), Wendel Barbosa da Silva, 31 anos, diretor administrativo da Viação Novo Horizonte (que presta serviços para a Prefeitura de SP), é suspeito de comprar ônibus com a grana roubada e de usar a empresa para a lavagem de dinheiro.
Com o bando foram apreendidos cinco carros de luxo, incluindo um Mustang Shelby GT vermelho avaliado em R$ 130 mil.
Segundo o delegado Antonio de Olim, o soldado Carlos Eduardo Borges, 34 anos, transportava os explosivos e foi preso no 38º Batalhão (zona leste).
Resposta
A Polícia Militar informou que acompanhou a prisão do soldado Borges.
Segundo a PM, o soldado ficará recolhido no presídio Romão Gomes, onde aguardará o resultado dos processos, e poderá ser expulso da corporação.
O Agora não conseguiu localizar os advogados de Wendel Silva, Diego Jacinto e Rodrigo Sanches, nem do PM. A Viação Novo Horizonte foi procurada pela reportagem, mas não quis se manifestar.
A SPTrans informou que vai acompanhar o inquérito e tomar as providências administrativas cabíveis, de acordo com o desenvolvimento das investigações.
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