Diretores de três hospitais da cidade e do DRS foram ouvidos.
Essa foi a quarta rodada de depoimentos à comissão.
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Diretores de três hospitais de Sorocaba(SP) e do Departamento Regional de Saúde (DRS) estiveram nesta terça-feira (1º) na Câmara de Vereadores da cidade. Eles prestaram esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, que investiga os problemas na saúde pública do município. Esta foi a quarta rodada de depoimentos à comissão.
Desta vez, quatro pessoas foram ouvidas pelos vereadores: o diretor técnico do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), Luis Cláudio de Azevedo Silva, o diretor de Departamento Regional de Saúde, João Márcio Garcia, o diretor superintendente do Hospital Evangélico de Sorocaba, Marcello Buratini Serra de Souza e o diretor superintendente do Hospital Santa Lucinda, Carlos Aparecido Teles Drisostes.
Durante os depoimentos, os parlamentares fizeram várias perguntas aos convocados. O primeiro a responder foi o diretor do CHS. Ele disse que a unidade passa por mudanças estruturais e que, por ser referência para a região, teve o setor de emergência consumido. Luis Cláudio antecipou que o novo Hospital Regional deve trazer a solução definitiva para o problema. "Vai ser um grande hospital exclusivamente de emergência e atenção regional para longas e grandes emergências".
A CPI também questionou o diretor de Departamento Regional de Saúde sobre qual seria a saída para melhorar o atendimento público em Sorocaba. "Viabilizar serviços que possam tanto descentralizar o atendimento dessas populações que estão mais na periferia da nossa rede, criando serviços fora do grande centro, proporcionando assim um desafogamento em nível central de complexidade que aqui está", relatou João Márcio Garcia.O representante do Hospital Evangélico deu explicações sobre o Hospital da Mulher, que funciona na unidade por meio de convênio com a prefeitura. "Atendemos cerca de 50 cirurgias ginecológicas por mês, é a média que fazemos lá. Fazemos, ainda, cerca de 900 mamografias. Então, em termos de atendimento à saúde da mulher a unidade funciona quase que plenamente", explicou Marcello Buratini Serra de Souza.
Já o representante do Hospital Santa Lucinda falou sobre a situação da unidade. Carlos Aparecido Teles Drisostes disse que os recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) não são suficientes para cobrir os gastos do hospital e o que está sendo feito para resolver o problema. "Está sendo discutida a contratualização com a prefeitura. Esse projeto vai passar aqui pela Câmara, tem que ser debatido. Temos que ver onde dá pra melhorar, pra não comprometer ainda mais a nossa já comprometida capacidade condição econômica", finalizou.
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