Explicações que André Vargas (PT-PR) deve dar ao Conselho de Ética da Câmara


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O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara decidiu abrir processo disciplinar contra o deputado André Vargas (PT-PR). O colegiado vai investigar as relações dele com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal. O parlamentar deve ser questionado ao menos sobre cinco temas:
DoleiroEx-vice-presidente da Câmara, o deputado licenciado e alvo do Conselho de Ética por suas ligações com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava Jato, da Polícia Federal.
Jato particular
Vargas viajou em janeiro com a família para o Nordeste em um jato do doleiro. Primeiro alegou que teria pago o combustível. Na tribuna da Câmara, mudou a versão e disse ter sido “imprudente” e ter cometido um “equívoco”.
Labogen
Youssef e Vargas trocaram mensagens sobre um contrato de fornecimento de remédios que a Labogen queria firmar com o Ministério da Saúde. O dono do laboratório, Leonardo Meirelles, confirmou a PF que o doleiro fazia contatos com políticos.
Consultores
Em mensagens de celular, o deputado cobra Youssef pelo pagamento a “consultores”. Ao falar de reuniões sobre a Labogen e o ministério, o doleiro escreve a Vargas: “Cara, estou trabalhando, fica tranquilo. Acredite em mim. Você vai ver quanto isso vai valer… Tua independência financeira e nossa também, e claro…”.
Londrina
Vargas foi condenado a devolver R$ 10 mil a Prefeitura de Londrina (PR), valor proveniente de um esquema de desvio de dinheiro público na gestão de Antonio Belinatti (1996-2000). Youssef aparece como réu em outro processo relacionado a este fato

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