Mulher morre de infarto em sala de espera de hospital

Amanda Gomes
do Agora
A família da comerciante Maria Lúcia Santana, 50 anos, acusa o Hospital Geral do Grajaú, na zona sul, de negligência e omissão de socorro.
Ela morreu após sofrer um infarto, anteontem de manhã, na sala de espera da unidade, segundo a família.
O comerciante Ivanildo Cabral de Santana, 52 anos, marido da paciente, disse que ela deu entrada no hospital por volta das 4h30 com forte dor no peito.
Por ela ser hipertensa, ele informou na recepção que necessitava de atendimento com urgência.
"Fizeram a ficha e pediram para ela aguardar", afirmou o comerciante.
Ele disse que ela não foi avaliada na triagem e só foi atendida pelo médico por volta das 6h30.
Ivanildo contou que o médico pediu exame de sangue e eletrocardiograma e passou uma medicação para a mulher, mas não verificou a pressão arterial dela.
Resposta
A Secretaria Estadual de Saúde negou que tenha havido omissão de socorro e negligência no atendimento à comerciante Maria Lúcia de Santana, no Hospital Geral do Grajaú.
Segundo a secretaria, a paciente passou pela triagem, onde foi verificada a sua pressão arterial.
Ela também foi submetida a outros exames, como o de frequência e o de sangue, e tomou medicação às 6h19, ainda de acordo com a secretaria.
A pasta informou que os exames não apontaram nenhum problema, mas o médico pediu para repeti-los por causa da dor no peito que a paciente sentia.
Ela foi orientada a permanecer no hospital, segundo a secretaria. Foi quando, de acordo com a pasta, Maria sofreu uma parada cardíaca.
Ela foi rapidamente socorrida, houve tentativas de reanimação, mas não resistiu, diz a pasta.

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