Ampliar transporte é desafio de governo na Grande SP

Felipe Amorim

do Agora
Ampliar a rede de trens e metrô na Grande São Paulo e planejar o transporte da metrópole com a participação de todas as 39 cidades da região metropolitana são os principais desafios da próxima gestão do governo do Estado no setor de transporte público, segundo especialistas ouvidos pelo Agora.
Hoje, o metrô só está na capital, com 78,3 km de extensão.
Inaugurado em 1974, a média de construção de novas linhas foi de menos de 2 km por ano.
Já a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) tem 260 km de trilhos, e chega a 19 cidades da região metropolitana.
Resposta
O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que o ritmo atual da expansão do metrô é inédito na história de São Paulo.
Hoje, segundo o Metrô, há 104 km de linhas em obras ou que serão contratadas.
Dessas, 73 km serão entregues nos próximos seis anos, segundo Fernandes.
Logo, entre 2014 e 2020, a média de quilômetros entregues saltará para 12 por ano.
Segundo Fernandes, hoje são oito obras simultâneas em andamento, entre metrô e monotrilho.
O secretário afirma que o que possibilitou o aumento no ritmo de obras foi uma "decisão de governo" de priorizar a mobilidade, além do maior financiamento internacional para o metrô e o uso de PPPs (parcerias público-privadas).
O secretário afirma que, ao se comparar a extensão do metrô de São Paulo com outras grandes cidades do mundo, é preciso levar em conta os 260 km da CPTM, que atendem aos usuários com "qualidade equivalente à do metrô".
"É uma rede razoável. E nos próximos seis anos vamos estar em outro patamar", diz.
Sobre o planejamento do transporte, Fernandes afirma que o Pitu (Plano Integrado de Transportes Urbanos), que orienta os investimentos do governo na Grande São Paulo, leva em consideração os Planos Diretores e de mobilidade das 39 cidades da região metropolitana.

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