Aposentada morta em casa foi asfixiada, afirma polícia

Rafael Ribeiro

do Agora
Itanhaém - A Polícia Civil de Itanhaém (98 km de SP) afirmou ontem que a aposentada Terezinha Barbosa, 57 anos, morreu asfixiada.
É investigada a possibilidade de a vítima ter sido enterrada viva em sua casa, na cidade do litoral.
Ela era considerada desaparecida desde o início de agosto, mas o corpo foi encontrado na última terça-feira, embaixo de sua cama.
A faxineira de Terezinha é suspeita do crime.
"Esperamos os laudos para saber se a asfixia foi mecânica (provocada pelas mãos ou por objeto que comprima o pescoço) ou motivada por envenenamento", afirmou o delegado Douglas Borguez, responsável pelo caso.
A faxineira de Terezinha, Lucila Barros Bezerra, 50 anos, está presa acusada de ocultação do cadáver da aposentada.
No início da semana, ela procurou a polícia e disse que a patroa havia se suicidado aspirando inseticida e confessou ter enterrado o corpo.
A polícia, no entanto, investiga a participação dela na morte. Uma garrafa de inseticida foi apreendida pela polícia na casa.
Resposta
Em novo depoimento dado ontem à polícia, a faxineira Lucila Barros Bezerra reafirmou que não matou Terezinha Barbosa e que apenas fez sua última vontade, que era ser enterrada em casa.
Lucila, que chama Terezinha de "amiga", disse que a aposentada cometeu suicídio e que sofria de depressão e por isso abusava da bebida e de calmantes.
Ela disse ainda que viu no dia 3 de agosto a aposentada inalar veneno para inseto.
Afirmou ainda que o cheque de Terezinha de R$ 5.000 que descontou no dia seguinte à morte se referia a "serviços prestados".
Agora tentou contato com a filha da vítima por telefone, mas ela não atendeu nem retornou os recados, e foi a casa dela, na Pompeia (zona oeste), mas não a encontrou.

Postar um comentário

0 Comentários