Faxineira suspeita de matar patroa em casa em Itanhaém

Rafael Ribeiro

do Agora
Itanhaém - A aposentada Terezinha Barbosa, 57 anos, foi encontrada morta e enterrada em sua casa na tarde de anteontem, em Itanhaém (111 km de SP), após ser dada como desaparecida por três meses.
A principal suspeita de ter cometido o crime foi a faxineira da vítima, de 50 anos.
Segundo a polícia, ela confessou apenas ter enterrado o corpo e está presa por ocultação de cadáver.
A única filha da vítima, que mora na Pompeia (zona oeste), havia registrado o desaparecimento no dia 19 de setembro, mas os vizinhos não a viam desde agosto.
A filha da vítima disse à polícia ter sido alertada por amigos de Terezinha que não havia movimento no imóvel e que os cachorros e o carro dela não eram mais vistos.
Ela foi à casa da mãe e percebeu que objetos e os cartões dela haviam sido levados.
Resposta
A defesa da faxineira Lucila Barros Bezerra, 50 anos, afirma que ela não matou a aposentada Terezinha Barbosa.
O advogado dela, Jivago Victor Kersevam Tomas, disse que Lucila recebeu um pedido de ajuda de Terezinha, que, segundo ele, se matou por causa da depressão.
"As duas eram muito amigas", disse Tomas.
Em depoimento à polícia, Lucila disse que acompanhou o suicídio e realizou a última vontade de Terezinha, que era ser enterrada dentro de casa.
Ela afirmou à polícia que, como já lidou com construção civil, enterrou o corpo, fez o cimento e assentou o piso.
Sobre o cheque de R$ 5.000 que descontou, Lucila disse que seriam usados para pagar dívidas da aposentada referentes a faxinas anteriores.
Ela disse ainda que teria fugido se tivesse alguma culpa.

Postar um comentário

0 Comentários