RodapéNews - Edição de 17 de novembro de 2014

Outlook.com Exibição Ativa
Paulo Francis e a Petrobras
00:02:32
Adicionado em 27/09/2014
2.719 exibições

OPERAÇÃO LAVA JATO: RODRIGO JANOT DENUNCIA QUE VAZAMENTOS SELETIVOS DE ADVOCADO, LIGADO AO PSDB, QUASE INVALIDOU  DELAÇÃO PREMIADA DE DOLEIRO

OU VOCÊ PARA DE VAZAR DEPOIMENTOS SELETIVOS  OU HOMOLOGAÇÃO DA DELAÇÃO PREMIADA DE ALBERTO YOUSSEF NÃO SERÁ VALIDADA, AVISOU RODRIGO JANOT, PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, AO ADVOGADO ANTONIO AUGUSTO FIGUEIREDO BASTO, DEFENSOR DO DOLEIRO E QUE OPERAVA, CRIMINOSAMENTE, PARA O PSDB
[Esta informação consta em um dos pontos do balanço de sua gestão divulgado pela Folha de SP desta segunda-feira e pode trazer consequências criminais ao advogado do doleiro por vazar informações da delação premiada para órgãos da mídia partidarizada, entre os quais a Veja e o Estadão]

APDL
Janot: PSDB tentou interferir no processo eleitoral. Advogado de Youssef operava para o PSDB

Folha 
Prisões vão levar executivos a abrir o jogo, diz procurador
Estava visível que queriam interferir no processo eleitoral. O advogado do Alberto Youssef operava para o PSDB do Paraná, foi indicado pelo [governador] Beto Richa para a coisa de saneamento [Conselho de administração da Sanepar], tinha vinculação com partido. O advogado começou a vazar coisa seletivamente. Eu alertei que isso deveria parar, porque a cláusula contratual diz que nem o Youssef nem o advogado podem falar. Se isso seguisse, eu não teria compromisso de homologar a delação

Carta Capital
“Queriam interferir no processo eleitoral”, diz procurador-geral
Rodrigo Janot diz que advogado de Youssef "operava para o PSDB" e vazou informações “seletivamente” durante a eleição. Vazamento não provado atingiu Lula e Dilma

LAVA JATO LANCETOU UM TUMOR INSTALADO HÁ TEMPOS NA PETROBRÁS
Folha
Agora vai? - por Ricardo Melo
Sempre é bom lembrar. Em 1997, o jornalista Paulo Francis denunciou esquema de roubalheira na Petrobras num programa de TV. O presidente da empresa, Joel Rennó, em vez de tomar alguma providência, abriu um processo de US$ 100 milhões contra Francis.
Tampouco ocorreu ao governo de então –primeiro mandato de FHC– realizar qualquer esforço investigativo para coibir práticas conhecidas por gente da alta roda e mesmo empresários medianos. Era mais fácil intimidar o jornalista com uma multa impagável do que apurar. Como efeito colateral, o esquema contava silenciar a imprensa em geral. Sabe-se como tudo acabou.
Apesar do espalhafato costumeiro de parte da PF, é óbvio que aLava Jato lancetou um tumor instalado há tempos. O estrago ainda está para ser medido, tanto o financeiro quanto o político. No pinga-pinga dos vazamentos, sobra para quase todo mundo, de PT, PMDB e PP a PSDB e PSB. Não à toa houve rapidinho um acerto multipartidário para impedir a convocação de políticos acusados

LEMBRANDO: PAULO FRANCIS ACUSOU DIRETORES DA PETROBRÁS, NA GESTÃO DE FHC, DE TEREM CONTAS SECRETAS NA SUÍÇA
Youtube / Manhattan Connection - 1996
Paulo Francis e a Petrobrás

FANTASMA DE PAULO FRANCIS VAI ASSOMBRAR AS REDAÇÕES
Observatório da Imprensa - 17/11/2014
Paulo Francis não morreu - por Luciano Martins Costa
Entre as muitas páginas publicadas desde sábado (15), apenas a Folha de S. Paulo dá espaço para os dois pontos que irão definir o alcance da ação policial. Num deles, o colunista Luiz Fernando Viana  critica a omissão da imprensa em buscar as origens do esquema de corrupção que envolve gestores públicos e fornecedores de produtos e serviços ao Estado. O jornalista questiona: “Por que passamos a achar que nos cabe apenas noticiar os acontecimentos mais recentes, sonegando ao leitor informações que ampliariam sua capacidade de discernimento?”
No outro exemplo, o articulista Ricardo Melo observa, muito a propósito, que, em 1997, o jornalista Paulo Francis afirmou, em comentário no programa Manhattan Connection, que havia um esquema de roubalheira na Petrobras. O então presidente da empresa, Joel Rennó, em vez de tomar alguma providência, abriu um processo de US$ 100 milhões contra Francis, lembra o articulista da Folha.
A lembrança de sua denúncia vem agora assombrar antigos dirigentes da empresa petroleira e colocar a imprensa brasileira diante de um dilema: se persistir em circunscrever o escândalo aos fatos recentes, datando o processo a partir do ano 2013, o noticiário ficará marcado pelo partidarismo e a manipulação. Se for investigar as origens do escândalo, completando a pauta levantada por Paulo Francis há 17 anos, terá que reconhecer que a corrupção na Petrobras tem raízes mais profundas, e estará aberto o caminho para uma operação de larga escala contra a roubalheira. O ponto de partida dessa pauta é sua afirmação de que, em 1997, diretores da Petrobras engordavam contas bancárias na Suíça com dinheiro de propinas obtidas na compra de equipamentos.
A revelação de que policiais federais do Paraná envolvidos na Operação Lava Jato atuavam como cabos eleitorais do PSDB cria para a instituição um dever de honra: levar o inquérito aos níveis de uma “Operação Mãos Limpas”, acabando com o vazamento seletivo de informações.
Os jornais não poderão seguir com seu joguinho de mostra-e-esconde. O fantasma de Paulo Francis vai assombrar as redações.

APESAR DE CONDUÇÃO FALHA DA OPERAÇÃO LAVA JATO POR PARTE DO JUIZ SÉRGIO MORO, POLÍCIA FEDERAL, EM VEZ DE POLÍTICOS, PODE AJUDAR DILMA
TijolaçO
A polícia vai fazer por Dilma o que a política não a deixou fazer?
Aumentam os sinais de que a Presidenta Dilma Rousseff espera que o circo pegue fogo no parlamento antes de começar a composição política de seu Governo, embora a econômica, ao que tudo indica, esteja bem próxima de ser anunciada.
O fogo, claro, são as denúncias de Paulo Roberto Costa – mais que as de Alberto Youssef –  sobre parlamentares que se beneficiaram de suas falcatruas quando diretor da Petrobras.
Todos sabem que elas vão atingir em cheio o PMDB e, talvez, seus líderes mais ressentidos com a Presidenta. Embora talvez não diretamente os dois mais influentes: Eduardo Cunha e Henrique Alves.
Juridicamente, a Operação Lava Jato é um desastre de condução: o efeito prático das prisões de empreiteiros, que ficam calados nos depoimentos à Policia, como é seu direito legal, não acrescenta nada à investigação, ao contrário do que diz hoje o Procurador Geral da república, Rodrigo Janot.
A menos, claro, que o método investigativo seja do de produzir informação com coação, o que seria abominável.
Politicamente, porém, a conversa é outra.
Dilma não é prisioneira de esquemas partidários, disso até as pedras sabem.
Nem tem um temperamento leniente com “malfeitos”, outra obviedade.
Ainda estamos navegando em águas muito superficiais neste escândalo.
É preciso deixar que o processo avance para avaliar – embora o estrago seja geral – onde serão mais severos os danos

DILMA SE PRONUNCIA SOBRE OPERAÇÃO LAVA JATO APÓS ENCERRAMENTO DO G20 NA AUSTRÁLIA
BBC
No G20, Dilma diz que Lava Jato vai ‘mudar o Brasil’ e volta a falar em ajustes na economia
A presidente Dilma Rousseff encerrou neste domingo sua participação no encontro do G20 – grupo que reúne as 19 maiores economias do mundo e a União Europeia – posicionando-se sobre os desdobramentos da Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga o desvio de recursos da Petrobras para partidos políticos.
Em uma coletiva de imprensa concedida em Brisbane, na Austrália, a presidente afirmou considerar que a operação “pode mudar o Brasil para sempre”.
“Eu acho que isso mudará para sempre as relações entre a sociedade brasileira, o Estado brasileiro e as empresas privadas. O fato de nós, neste momento, estarmos com isso de forma absolutamente aberta sendo investigado, é um diferencial imenso”, disse a presidente durante a coletiva.
“Há aí uma diferença substantiva, eu acho que isso pode de fato mudar o país para sempre. Em que sentido? No sentido que vai se acabar com a impunidade”, afirmou

GOVERNADOR ELEITO DO MARANHÃO DEFENDE CONSTITUINTE EXCLUSIVA PARA REFORMAS POLÍTICA E TRIBUTÁRIA
Mosaico Político
Governador eleito vê risco de berlusconização
Eleito governador do Maranhão, o ex-juiz Flávio Dino (PCdoB) compara a Operação Lava Jato com a Mãos Limpas, feita na Itália nos anos 1990. 
Ex-juiz federal, o governador eleito do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), acredita que o cenário do segundo governo de Dilma Rousseff, de quem é aliado, será de grande turbulência política em razão da Operação Lava Jato, que investiga irregularidades na gestão da Petrobras. Ele lembra que as apurações já arrolaram, em diferentes níveis de envolvimento, entre 40 e 50 parlamentares e compara o caso com a Operação Mãos Limpas, que revelou a corrupção na política italiana nos anos 90 e provocou uma reestruturação no sistema político daquele país. Só espera que a conclusão aqui seja melhor do que lá, onde provocou a ascensão do magnata Silvio Berlusconi, também ligado a diversos escândalos

INTOLERÂNCIA DOS DERROTADOS E DE PARCELA DE FASCISTAS DECLARADOS
[Segundo o psicanalista Christian Dunker, um dos entrevistados no documentário de Beatriz Macruz e Caio Castor - veja próximo link - os derrotados nas últimas eleições, em vez de rever erros cometidos e suas próprias posições, resolvem atacar outros grupos que não compactuam com suas ideias. Para entender melhor o momento preocupante que vivemos, recomendamos a leitura de artigo de Dunker intitulado "Doença mental na política", segundo link abaixo]

PARCELA DE MANIFESTANTES QUE PEDEM IMPEACHMENT DE DILMA E PEDEM VOLTA DA DITADURA MILITAR SÃO FASCISTAS
Viomundo
Beatriz Macruz e Caio Castor: Com “fora PT”, direita resgata nas ruas o higienismo — sobre o chão social do fascismo
Psicanalista Christian Dunker é  ouvido por documentaristas no vídeo desta reportagem

ELEIÇÕES DE 2014 LEVARAM ACIRRAMENTO DE POSIÇÕES, SEGUNDO PSICANALISTA
Blog da Boi Tempo
Doença mental na política - por Christian Dunker
As eleições de 2014 foram palco de um acirramento discursivo sem precedentes no país. A disponibilidade de meios e a facilidade dos fins desencadeou uma espécie de loucura coletiva que dividiu famílias, amigos e comunidades. Nunca se falou tanto em política nos divãs e os conflitos se alastram catalisando o tensionamento de relações entre professores e alunos, médicos e pacientes, empregados e funcionários. Transfigurações e epifanias se sucediam quando se descobria um novo colega “aecista” ou quando um pequeno gesto deixava farejar um “dilmista” nas redondezas.
Silenciando o outro, tornando-o irracional, louco e desprezível, nós nos “normalizamos”. Aderindo a um dos dois lados no qual o mundo se simplificou, nos demitimos do trabalho e da incerteza de ter que escolher, como meros indivíduos, dotados de almas inconstantes, em meio a uma geografia indeterminada. E assim esquecemos que o universal que nos constitui é exatamente esta divisão, que nos torna pauliniamente seres capazes de loucura

AGREDIDO POR USAR CAMISA VERMELHA COM SÍMBOLO DO PCdoB
Uol
Advogado fala sobre agressão em ato anti-Dilma na Paulista
O advogado Alexandre Simões comenta no vídeo sobre a agressão que sofreu por estar vestindo uma camisa vermelha, que faz uma sátira ao Partido Comunista, ao passar pela manifestação anti-Dilma na avenida Paulista, na tarde deste sábado (15). 
Os dois homens com cabelos grisalhos, que não quiseram se identificar, bateram com bandeiras do Brasil na cabeça do advogado Alexandre Simões Filho, 33, aos gritos de "Volta pra Cuba, lá é o seu lugar". Simões disse que estava voltando para casa nos arredores da Paulista, quando se deparou com o protesto

FALTA D'ÁGUA EM SP

LEO HELLER, NOVO RELATOR DA ONU, RATIFICA CRÍTICA AO GOVERNO ALCKMIN FEITA PELA PORTUGUESA CATARINA ALBUQUERQUE, QUE DEIXARÁ O CARGO EM 1º DE DEZEMBRO
Folha
Para novo relator da ONU, faltaram planos contra a crise da água em SP
O mineiro Leo Heller, 59, terá, a partir de 1º de dezembro, a tarefa de relatar ao Conselho de Direitos Humanos da ONU a situação de regiões do mundo que não têm acesso adequado à água e ao tratamento de esgoto.
Professor e pesquisador da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Heller substituirá a portuguesa Catarina Albuquerque. O mandato no cargo é de três anos, renovável por mais três.
Ele será responsável por um relatório anual ao conselho da ONU e duas missões a países selecionados pelo professor -que vai manter suas atividades na UFMG.
Para ele, a atual crise hídrica em São Paulo é inaceitável. "Não parece plausível a desculpa de que fomos pegos de surpresa por uma estiagem muito prolongada. Não deveria haver essa surpresa."
Heller é enfático ao dizer que "não poderia estar ocorrendo" a falta de água que atinge parte da população de cidades como São Paulo e de outras partes do Sudeste

MINISTÉRIO PÚBLICO APURA NEGLIGÊNCIA DE ALCKMIN E DA SABESP PELA FALTA D'ÁGUA EM SP
RBA
MPE investiga responsabilidades do governo paulista e da Sabesp na falta de água
Para a procuradora Lídia Helena Ferreira da Costa Passos, gestão da água em São Paulo configura administração de risco
São Paulo – O Seminário Internacional "Água, Informação, Participação, Controle Social e a Crise: Soluções Alternativas", debateu na última sexta-feira (6) a situação da crise de escassez de água que vive o estado de São Paulo. O evento ocorreu na Procuradoria Regional da República (PRR) da 3ª Região e contou com a participação de procuradores do Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo e representantes de ONGs.
Lídia Helena Ferreira da Costa Passos, coordenadora do CAO de Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo do Ministério Público do Estado de São Paulo, disse que o MPE investiga as responsabilidades de gestores e órgãos públicos pela crise de abastecimento. "Está sendo feito, agora, um recurso, para segunda instância, para o Tribunal de Justiça, no sentido de reduzir a captação de água que foi autorizada no Sistema Alto Tietê", afirma à Rádio Brasil Atual

EM NOVA YORK, EMPRESA QUE FORNECE ÁGUA É ESTATAL E NÃO TEM AÇÕES NA BOLSA DE VALORES 
APDL
Abastecimento de água em Nova York é "bolivariano", ao contrário da "moderna" Sabesp
Onde já se viu os habitantes de Nova York afrontar a Fox, a revista Veja e preferir o "bolivarianismo" na hora de abastecer com água suas casas?
Para piorar, esses novaiorquinos "bolivarianos" não seguiram a cartilha do Consenso de Washington, como a Sabesp segue.
Horror dos horrores, ainda pagam "bolsas" para fazendeiros da agricultura familiar preservar os mananciais. 
E, cruzes! Os fazendeiros são organizados em um Conselho. Que coisa mais "bolivariana" esse troço de conselhos

GLOBO RURAL DE 2010 DETONA, SEM QUERER, ALCKMIN
Dica do APDL (links extraídos da matéria acima)
Sem querer, até o Globo Rural detona indiretamente Alckmin:
Em 2010, bem antes do "apagão" de água do Alckmin, o Globo Rural fez uma reportagem com os "bolivarianos" de Nova York:
Parte 1
Parte 2
Parte 3 

DEFENSORES DA ESTATIZAÇÃO E DA PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO TÊM UM PONTO EM COMUM EM RELAÇÃO À FALTA D'ÁGUA EM SP: ALCKMIN E SABESP ESCONDEM A GRAVIDADE DA SITUAÇÃO DA POPULAÇÃO PAULISTA

TECNÓLOGO EM SANEAMENTO DEFENDE ESTATIZAÇÃO DO SANEAMENTO E CONTROLE SOCIAL DA EMPRESA PELOS TRABALHADORES
Correio da Cidadania
Crise hídrica de São Paulo passa pelo agronegócio, desperdício e privatização da água
Para muitos, o racionamento de água em São Paulo já é uma realidade líquida e certa. Resta saber até quando políticos ganharão tempo para escondê-la ou se a população agirá, a ponto de, quem sabe, se repetirem as chamadas ‘guerras da água’, já vistas em locais onde os serviços hídricos e sanitários foram privatizados. De toda forma, o assunto não é passageiro e exige toda uma reflexão a respeito dos atuais modelos de vida e economia.
“Em primeiro lugar, é preciso reeducar a população a reduzir o consumo. As empresas também, pois quando se fala em redução de consumo parece que só a população consome. Mas, no Brasil, 70% da água é consumida pela agricultura, 22%, pela indústria e 8%, pelas residências. E quando se fala em redução de consumo, só se fala dos 8%, mas não dos 92%”, afirmou Marzeni Pereira, tecnólogo em saneamento da Sabesp, em entrevista ao Correio da Cidadania.
Finalmente, é necessário estatizar o saneamento – não a Sabesp, mas o próprio saneamento. Não tem sentido um serviço tão importante quanto esse na mão de quem quer lucro. Mas a estatização não pode ficar na mão do governo, com empresários controlando por dentro. É preciso controle dos trabalhadores. Além de uma comissão e investigação populares, que apurem responsabilidades. É preciso coletar e tratar mais esgoto, usando tal água em atividades, principalmente, industriais, pois há uma série de usos possíveis com a água de esgoto.
Em primeiro lugar, é preciso reeducar a população a reduzir o consumo. As empresas também, pois quando se fala em redução de consumo parece que só a população consome. Mas, no Brasil, 70% da água é consumida pela agricultura, 22%, pela indústria e 8%, pelas residências. E quando se fala em redução de consumo, só se fala dos 8%, mas não dos 92%.
A região metropolitana de São Paulo não tem muito peso da agricultura, mas tem da indústria. Precisa reduzir o consumo residencial e industrial. Precisa também de uma forte redução de perdas. Precisa de uma orientação sem meio termo para a população. Não pode ser como hoje, o governo e a Sabesp têm de falar mais claramente à população de como a situação é grave, além de esclarecer se precisamos fazer rodízio, racionamento ou as duas coisas juntas

EX-DIRETOR-GERAL DA ANEEL E PRESIDENTE DA ANA E NO GOVERNO FHC DEFENDE PRIVATIZAÇÃO DO SANEAMENTO COM PPPs
Brasil Econômico
'A solução para a crise hídrica no país passa pela iniciativa privada'
Responsável pela implementação da Agência Nacional de Águas (ANA), o engenheiro Jerson Kelman, hoje na UFRJ, defende as Parcerias Público-Privadas para ampliar a segurança hídrica no país.
“Faltou, em São Paulo, dizer claramente à população que a situação era grave. Mas isso vale também para o governo federal na energia”, comenta o especialista (hoje de volta à Coppe/UFRJ), que não acredita, porém, em um cenário de desabastecimento

ÁGUA VIROU MOEDA ELEITORAL DE GRANDE VALOR
GGN
O choro tardio pela água derramada - por Luiz Hespanha
Há pelo menos uma década, em períodos pré e pós-eleitorais, os paulistas convivem com imagens e índices preocupantes da redução do nível das águas em sistemas como os da Cantareira e Guarapiranga. E aí, duas perguntas não param de ecoar. A primeira é: onde começa a falta de planejamento e termina o estelionato eleitoral? E a segunda: incompetência e descaso com políticas públicas são ou não pontas do mesmo novelo? A seca que trouxe o racionamento e suas consequências muda de nome em São Paulo. Por aqui ela vira a “crise hídrica que provocou a elevação do nível da redução da pressão da água dentro dos limites técnicos”. O seco e certo é que a crise do abastecimento que vivemos e que piora a cada dia, há muito poderia ter seus efeitos limitados.
A palavra do momento é colaboração! Mas, tão certas quanto o agravamento da crise do abastecimento são as eleições. 2016 tem uma, 2018 outra, 2020, 2022 e por aí vai. Mas não precisamos esperar tanto. Já vivemos a batalha do terceiro turno presidencial e a água será moeda eleitoral de grande valor. Para desespero, esperança e audiência do eleitorado!
 
DIREITOS HUMANOS 

ALÉM DE NEGLIGENTE NAS APURAÇÕES DE CASOS DE ESTUPROS NA FMUSP , DIRETOR JOSÉ AULER TENTOU ABAFAR O CASO, IMPEDINDO AUDIÊNCIA NA ALESP
[Estes fatos mostram que José Otávio Costa Auler Júnior não tem condições políticas e morais para continuar como diretor da faculdade]
RBA
Diretor de faculdade pressionou deputados para suspender audiência que denunciou abusos
Além de telefonemas do próprio diretor, José Otávio Costa Auler Junior, que temia pelo nome da faculdade na 'lama', houve manobras para esvaziar o quórum na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp)
São Paulo – Os deputados da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo foram pressionados diretamente pelo diretor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), José Otávio Costa Auler Junior, para que não realizassem a audiência pública da última terça-feira (11) sobre as violações aos direitos humanos na faculdade.
Durante as sete horas que durou a audiência, estudantes denunciaram estupros, assédio e outros tipos de violência durante festas e trotes na instituição. Alunos contaram, por exemplo, que os agressores filmavam os estupros que eram divulgados pela internet.
O presidente da comissão, deputado Adriano Diogo (PT), disse hoje (14) que, na última sexta-feira, Auler telefonou diversas vezes para os demais parlamentares e em seguida para o seu gabinete, pedindo a ele a suspensão da audiência

MORTE DE JOVEM GAY, ESFAQUEADO EM FRENTE AO PARQUE DO IBIRAPUERA: EMBORA NENHUMA HIPÓTESE PELA MORTE SEJA DESCARTADA, HÁ SUSPEITA DE HOMOFOBIA
G1 / Bom Dia, SP
Jovem morre após ser esfaqueado perto do Parque do Ibirapuera
Rapaz de 19 anos foi ferido na madrugada deste domingo (16) em SP.
Em entrevista à CBN, amigos disseram que vítima morreu porque era gay

Terra Brasil
Morte no Ibirapuera: amigos dizem acreditar em homofobia
Jovem homossexual foi morto a facadas na madrugada do último domingo, em frente ao parque
Amigos do estudante Marcos Vinicius Macedo Souza, 19 anos, morto a facadas na madrugada do último domingo em frente ao parque Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, dizem acreditar que o jovem foi vítima de um ataque motivado por homofobia.
O caso está sendo investigado no 36º DP (Distrito Policial), do Paraíso, e inicialmente nenhuma hipótese é descartada pela Polícia Civil

Postar um comentário

0 Comentários