Tráfico avança na cracolândia com redução de policiamento

Rafael Ribeiro

do Agora
A diminuição no policiamento na cracolândia, região de consumo de drogas no centro de São Paulo, causou aumento no número de viciados e traficantes na área.
O problema levou, ainda, insegurança a comerciantes e pedestres, que confirmam o problema e reclamam do crescimento de crimes, como roubos e furtos.
O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou, em entrevista ao "O Estado de S. Paulo", que a falta de policiamento vem fazendo com o que o número de traficantes aumente na região.
Resposta
A Secretaria da Segurança Pública e a Polícia Militar não responderam aos questionamentos feitos pela reportagem a respeito das declarações do prefeito Fernando Haddad (PT) e de comerciantes da cracolândia.
No fim de novembro, o coronel Glauco Carvalho, comandante da Corporação na capital, havia dito que não houve redução no efetivo de policiais na região: eram 112, naquela época, contra 116 em 2013. Até aquela data, 246 pessoas haviam sido presas pela PM por tráfico, roubos e furtos na cracolândia, segundo Carvalho.
Secretário municipal da Segurança Urbana, Roberto Porto disse que não comentaria as declarações de Haddad.
Ele disse que já foram feitas reuniões com secretário de Estado da Segurança Pública, Fernando Grella, o comando da PM e o Denarc (Departamento Estadual de Narcóticos da Polícia Civil) "e estamos de acordo com o efetivo que é disponibilizado na região", disse.
Segundo Porto, 120 guardas-civis metropolitanos fazem rondas diárias pela cracolândia. "E fazemos mais de uma apreensão diária de drogas", afirmou.

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