Vereador de CPI não declarou R$ 6 mi à Justiça Eleitoral

Folha de S. Paulo

Integrante da suspeita CPI dos Alvarás de São Paulo, o vereador Adilson Amadeu (PTB) omitiu à Justiça Eleitoral neste ano ao menos R$ 6 milhões em imóveis.
Em sua declaração de bens, quando indicou que disputaria uma vaga na Assembleia Legislativa, o vereador informou ter oito imóveis que, juntos, atingiam um valor de R$ 275 mil.
Fora dessa lista, porém, a reportagem encontrou outros quatro imóveis.
O petebista foi o responsável pela indicação, para trabalhar na CPI, de um funcionário agora suspeito de cobrar propina de empresários.
O funcionário é investigado pela Controladoria do Município e nega irregularidades.
Resposta
O vereador Adilson Amadeu (PTB) afirmou, em nota, que o patrimônio não declarado à Justiça Eleitoral faz parte de um acordo de separação com sua ex-mulher.
Três dos imóveis (um no Guarujá e dois na zona norte) passaram para sua ex-mulher após a separação do casal, segundo o petebista, que não informou a data da separação.
Os três imóveis, porém, seguem em nome de Adilson Amadeu, segundo apurou a reportagem.
Sobre o prédio na Brasilândia, Amadeu afirma que a compra ocorreu após sua candidatura a vereador.
Quando se inscreveu na Justiça Eleitoral no início do ano, ele não declarou esse imóvel.
Sobre o valores abaixo da avaliação da prefeitura, ele diz que todos foram informados "conforme valores constantes no Imposto de Renda".
O vereador também nega relação com o engenheiro investigado.

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