São Paulo – Os pagamentos de empreiteiras feitos à consultoria do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu entre 2006 e 2013 eram, na verdade, parte do esquema de desvios de recursos da Petrobras, afirmaram os delatores de duas empresas investigadas pela Operação Lava Jato. As informações são do jornal Folha de S. Paulo
Entre 2006 e 2013, o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu recebeu R$ 29,2 milhões de reais por seu trabalho como consultor. Deste total, R$ 9,5 milhões foram pagos por empreiteiras investigadas durante o período em que Renato Duque liderava a Diretoria de Serviços da Petrobras.
De acordo com o jornal, o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, teria afirmado que os pagamentos a Dirceu eram descontados dos valores que a construtora devia ao esquema de corrupção da estatal.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, era quem autorizava o abate da dívida. Segundo o delator, os pagamentos de propina correspondiam a 2% dos contratos que a empresa fechava com a Petrobras. Duque e Vaccari foram denunciados pelo Ministério Público Federal na última segunda-feira.
Já um representante da Camargo Corrêa teria dito que só contratou os serviços de Dirceu por que temia represarias. Os delatores, no entanto, disseram que o ex-ministro do governo Lula procurava as empreiteiras sem mencionar o esquema de corrupção.
Envolvido no esquema de corrupção do Mensalão, Dirceu foi condenado pelo crime de corrupção 7 anos e 11 meses de prisão, mais R$ 971.128,92 mil em multa. Desde novembro passado, ele cumpre a pena em regime aberto.
Entre 2006 e 2013, o ex-ministro da Casa Civil do governo Lula José Dirceu recebeu R$ 29,2 milhões de reais por seu trabalho como consultor. Deste total, R$ 9,5 milhões foram pagos por empreiteiras investigadas durante o período em que Renato Duque liderava a Diretoria de Serviços da Petrobras.
De acordo com o jornal, o presidente da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, teria afirmado que os pagamentos a Dirceu eram descontados dos valores que a construtora devia ao esquema de corrupção da estatal.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, era quem autorizava o abate da dívida. Segundo o delator, os pagamentos de propina correspondiam a 2% dos contratos que a empresa fechava com a Petrobras. Duque e Vaccari foram denunciados pelo Ministério Público Federal na última segunda-feira.
Já um representante da Camargo Corrêa teria dito que só contratou os serviços de Dirceu por que temia represarias. Os delatores, no entanto, disseram que o ex-ministro do governo Lula procurava as empreiteiras sem mencionar o esquema de corrupção.
Envolvido no esquema de corrupção do Mensalão, Dirceu foi condenado pelo crime de corrupção 7 anos e 11 meses de prisão, mais R$ 971.128,92 mil em multa. Desde novembro passado, ele cumpre a pena em regime aberto.
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