Cresce espera por cirurgias para mulheres na prefeitura


Léo Arcoverde e William Cardoso

do Agora
O tempo de espera para cirurgias relacionadas às mulheres cresceu na rede municipal de saúde desde dezembro de 2012.
De maneira geral, porém, diminuiu a demora para ser atendido em consultas médicas especializadas e exames.
Os dados foram solicitados pelo Agora por meio da Lei de Acesso à Informação.
A paciente que pretende passar por uma cirurgia ginecológica na capital vai esperar nove meses e 12 dias, na média entre as cinco regiões do serviço público municipal.
Em dezembro de 2012, a demora era de sete meses e meio.
Resposta
Secretaria Municipal da Saúde afirma que o tempo de espera por cirurgias ginecológicas aumentou porque mais mulheres tiveram acesso a procedimentos médicos, como exames transvaginais e pélvicos, além de ultrassons.
Depois, elas foram encaminhadas para cirurgias.
"Essas pessoas estavam havia quase sete meses esperando por um ultrassom. Agora, o sistema está mais ágil e mais rápido", afirma o coordenador da Rede de Atenção Especializada Ambulatorial, Flavius Augusto Albieri.
Sobre as laqueaduras, o coordenador afirma que o motivo é o mesmo. "Talvez tenha também um contexto social", afirma o coordenador.
Com relação à zona leste, Albieri diz que estão sendo realizados investimentos na região.
"A gente já inaugurou dois hospitais na zona leste, que é o de Itaim Paulista e de São Miguel (Rede Hora Certa). Temos um em construção em São Mateus e outro privado, que compramos em Ermelino Matarazzo. Com esses quatro engatilhados, daremos uma resposta a isso", diz.
O número de espera pela primeira avaliação médica se manteve em cerca de 63 mil, na comparação entre 2013 e 2014, o que é positivo, diz Albieri.

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