Folha de S.Paulo

Garis da Grande São Paulo e de cidades do interior paulista entraram em greve ontem, por tempo indeterminado.

A categoria pede aumento salarial de 11,73%, mas o Selur (Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo) oferece 7,68% de reajuste.

O salário médio da categoria é de R$ 900.

De acordo com Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur, a greve atinge as cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo, além de Itanhaém, Paulínia, Cotia e Itapevi.

Nos municípios de Andradina e Osasco, uma liminar da Justiça determina que os grevistas mantenham 70% da categoria trabalhando.

Resíduos dos serviços de saúde, como hospitais, devem ter a coleta e destinação final funcionando plenamente.

A Femaco (Federação de Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo) informou que a maioria das cidades paulistas, exceto São Paulo e Campinas, que têm data-base diferente, aderiu à paralisação.