247 - Em um novo vídeo divulgado no Facebook pela presidente afastada Dilma Rousseff, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, condena o golpe e alerta que a nova meta fiscal estabelecida pelo governo interino de Michel Temer foi "inflada" para justificar os cortes em áreas como saúde e educação.
"O congresso nacional aprovou a mudança de meta para um déficit de R$ 170 bilhões. Na verdade, o governo golpista inflou os números através de novos critérios contábeis para passar a ideia de que o déficit colossal de R$ 170 bilhões existe de fato. Comparativamente com outros anos, é simplesmente é a reavaliação de receitas e despesas que tem que feitas obrigatoriamente pelas normais fiscais do país", diz Berzoini no vídeo.
Segundo ele, "é preciso observar que eles anunciaram uma série de medidas que prejudicam a Educação , a Saúde, a Previdência e a Assistência, justamente os pilares da Constituição de 88", destaca. "O que está acontecendo neste momento é um retrocesso brutal em relação aquilo que o povo brasileiro sempre quis, que são políticas públicas capazes de reduzir as enormes diferenças sociais do Brasil". observa.
"Durante o governo Lula e o governo Dilma, tivemos a redução de desigualdades sociais e regionais e tivemos simultaneamente a melhoria da qualidade de vida de toda a população. Agora, eles tentam solapar aquelas conquistas sociais que foram fundamentais para que o Brasil chegasse hoje à condição de sonhar em ser um país desenvolvido e mais igual do ponto de vista social e mais homogêneo do ponto de vista regional", afirma.
Para o ministro, o discurso adotado pelo governo temer é basicamente o mesmo feito durante o governo de Fernando Henrique Cardozo. 'Este discurso é o que prevaleceu no governo de Fernando Henrique Cardozo e que volta agora com Michel Temer, num governo ilegítimo e provisório, que quer mudar as bases que a sociedade brasileira construiu", afirma.
No final do vídeo, ele conclama a população a lutar contra o impeachment. "Fundamental é que precisamos combater o golpe, retomar a democracia e construir no Brasil a igualdade social e a perspectiva de uma nação justa e solidária", diz.
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