Índice Firjan Gestão fiscal Investimentos (20011-2015): Sorocaba cai para gestão crítica



Sorocaba de 2012 para 2015 caí 1872º no ranking nacional para investimentos.
O Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF) apresentados dos municípios disponibilizados pelo Tesouro Nacional, entre 2006 a 2015. De acordo com a FIRJAN o índice de 2016 como dados de 2015 avaliou a a situação fiscal de 4.688 municípios, onde vivem 180.124.602 pessoas – 89,4% da população brasileira. Apesar da determinação da lei, os dados do exercício fiscal de 2015  de 880 prefeituras não estavam disponíveis ou não eram consistentes (informações que não foram passíveis de análise).
Este índice é composto por cinco indicadores – Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida. A leitura deste índice é bem simples, pois a pontuação varia entre 0 e 1, sendo que, quanto mais próximo de 1, melhor a gestão fiscal do município, como vemos abaixo:.
Conceito A (Gestão de Excelência)  resultados superiores a 0,8 pontos.
• Conceito B (Boa Gestão)  resultados compreendidos entre 0,6 e 0,8 pontos.
• Conceito C (Gestão em Dificuldade)  resultados compreendidos entre 0,4 e 0,6 pontos.
• Conceito D (Gestão Crítica)  resultados inferiores a 0,4 pontos.

A melhor posição de Sorocaba  neste índice foi em 2012, foi a segunda melhor posição quando se atingiu a 15º. Infelizmente, com a gestão atual da prefeitura de nossa cidade começou a descer no ranking e agora em 2015, chegou a posição 421º ,(http://www.firjan.com.br/ifgf/consulta-ao-indice/) , ou seja, caiu mais de 406 posições como se vê abaixo:

Ranking Estadual IFGF 2006
Ranking IFGF 2006
IFGF 2006
2006
140º
726º
0,6574
2007
82º
279º
0,7302
2008
48º
128º
0,7936
2009
31º
94º
0,7614
2010
31º
88º
0,7916
2011
20º
65º
0,8082
2012
15º
0,8604
2013
52º
251º
0,6855
2014
76º
515º
0,6504
2015
59º
421º
0,6273

Ao desdobrarmos o índice por seus indicadores percebemos que Sorocaba é a primeira em arrecadação própria, posição que ocupa desde 2013. Já com ao custo da dívida e pessoal mantemos um índice próximo  a 0,75, mas tivemos o menor indice da série histórica  com gasto com pessoal.
Em compensação, Sorocaba que sempre  foi a primeira em liquidez no ano de 2012 Este indicador representa aos recursos em caixa para cobrir dívidas, e agora em 2015, caímos para 1839º no ranking Nacional. E pasme, saímos do critério A para C, ou seja, passamos a  considerada Gestão em Dificuldade.Isto na prática significa um desequilíbrio no orçamento e que pode-se estar em vigor um mecanismo de postergação da despesa, visto que isto atingiu 1390 prefeituras ou quase 31% delas.Reproduzo o comentário da Firjan:Re Recorde negativo: 1.450 prefeituras brasileiras (30,9%) encerraram 2015 com o caixa
restos a pagar
“Os dados revelam que cada vez mais as prefeituras têm utilizado o artifício de postergação de despesas via restos a pagar. Desde 2008, o nível de comprometimento do caixa das prefeituras com os restos a pagar doexercício anterior vem evoluindo significativamente. Em 2015, em média, as prefeituras viraram o ano com 57,6% do caixa comprometido com despesas do exercício anterior, praticamente o dobro do observado em 2007 (30,4%)”.


Ranking Estadual IFGF Liquidez
Ranking IFGF Liquidez
IFGF Liquidez
2006
339º
2.325º
0,4896
2007
247º
1.728º
0,5951
2008
242º
1.584º
0,6372
2009
190º
1.172º
0,7230
2010
164º
996º
0,8188
2011
205º
1.452º
0,7004
2012
1,0000
2013
156º
1.536º
0,6662
2014
177º
1.889º
0,5689
2015
145º
1.839º
0,5480

O pior indicadores é para investimentos, obras na cidade, pois passamos de de uma gestão classificada como A, em 2011, de Excelência para o conceito D (Gestão Crítica), este indica com certeza todo a falta de  carinho que a atual gestão dispendeu para com a infraestrutura de nossa cidade.Isto com certeza aponta para uma gestão desastrosa neste indicador que resultou em queda no ranking de mais de 1871º.

Ranking Estadual IFGF Investimentos 2006
Ranking IFGF Investimentos 2006
IFGF Investimentos 2006
2006
325º
2.698º
0,5346
2007
169º
1.378º
0,6934
2008
255º
1.666º
0,8188
2009
296º
2.278º
0,4699
2010
379º
2.880º
0,5635
2011
92º
1.141º
0,8157
2012
227º
2.124º
0,7037
2013
373º
3.021º
0,3370
2014
609º
4.804º
0,1979
2015
510º
3.995º
0,1786

Claro que  administração municipal fará o jogo fácil e culpará a crise, mas vemos que a queda vem desde 2013, quando a economia ainda estava bem, oque indica que foi mais uma opção da gestão municipal.
Rombo nos municípios chega a quase 46 bilhões
O jornal Estado de são Paulo publica matéria (http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,crise-fiscal-nos-municipios-e-a-maior-desde-2006-mostra-estudo-da-firjan,10000065514) que aponta que  a crise fiscal dos municípios é a maior desde 2006, que tem muita relação com o indicador Liquidez. e vale reproduzir este trecho da matéria:
“Nos cálculos da Firjan, as prefeituras fecharam suas contas em 2015 com um déficit nominal (saldo negativo entre receitas e despesas, incluindo gastos com juros) de R$ 45,8 bilhões. A projeção da equipe de economistas da entidade empresarial é que esse rombo chegue a R$ 60 bilhões este ano”.



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