Secretário de Segurança Pública de São Paulo acumula cargos em duas estatais, além de aposentadoria e do salário de parlamentar
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247 - O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) indicou, em abril, o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, para integrar o conselho fiscal do Metrô, ampliando ainda mais os seus vencimentos mensais. Em setembro do ano passado, Derrite já havia sido indicado para uma vaga no conselho da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, “a gratificação para participar de cada um dos conselhos é de R$ 6.581 por mês. Além disso, Derrite optou por ficar com seu salário de parlamentar, R$ 44 mil (R$ 32.247, líquido), e não com o de secretário de Segurança Pública, de R$ 31.115 bruto. Como capitão da reserva da Polícia Militar, ganha mais R$ 9.663. Na soma, os rendimentos mensais de Derrite no serviço público se aproximam de R$ 67 mil (R$ 50.755 líquidos), quando começar a receber pelo conselho do Metrô”.
Especialistas consultados pela reportagem destacam que os valores recebidos pelos conselhos não são abatidos pelo teto constitucional, que é de R$ 44 mil, visto que não são considerados remuneração de servidor público. Além disso, apontam a existência do "teto duplex", onde os ganhos de deputado e aposentadoria militar não são somados para aplicação do "abate teto".
A gestão de Derrite à frente da pasta de segurança tem sido marcada por incursões violentas, sendo a Operação Verão na Baixada Santista a mais conhecida delas, com um saldo de 56 mortes ao seu término, em 1º de abril.
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