CPI do Cachoeira tenta ouvir ex-mulher de Cachoeira


O Estado de S.Paulo

A sessão da CPI do Cachoeira desta quarta-feira, 8, deve repetir o roteiro das anteriores com o provável silêncio dos depoentes convocados. A ex-mulher de Carlinhos Cachoeira, Andréa Aprígio, e o contador Rubmaier Ferreira de Carvalho obtiveram decisões judiciais favoráveis que garantem o direito de ficar calado.
A ex-mulher de Cachoeira é suspeita de atuar como laranja em empresas do ex-marido e é dona da indústria farmacêutica Vitapan, empresa envolvida com a organização. O irmão dela, Adriano Aprígio de Souza, é suspeito de ameaçar por e-mail a procuradora Léa Batista de Oliveira, uma das responsáveis pelas investigações.
O outro depoente é Rubmaier Ferreira de Carvalho, apontado como contador da organização criminosa. Rubmaier é suspeito de ser o responsável pela abertura de empresas de fachada usadas para lavar dinheiro.
Na sessão dessa terça-feira, 7, os dois convocados, entre eles a noiva de Cachoeira, Andressa Mendonça, também não falaram. Diante do fracasso dos depoimentos, integrantes da Comissão acreditam que a CPI “está indo para o buraco”. “Parece que a CPI está nos estertores, se esvaindo em sangue”, resumiu o senador Pedro Taques (PDT-MT). Preocupada com esse esvaziamento, a Comissão pretende elaborar uma agenda de depoimentos até outubro./Com informações da Agência Senado

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