Lotação e leitos vazios são extremos dos hospitais de SP


Paula Felix e Aline Mazzo

do Agora
Um relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município) com dados dos principais indicadores das unidades de saúde de São Paulo mostra que há situações extremas nos 17 hospitais municipais da capital. De um lado, unidades superlotadas. De outro, locais com quase metade dos leitos vazios.
Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de ocupação hospitalar --indicador medido diariamente, que leva em consideração o número de pacientes internados e a quantidade de leitos disponíveis-- deve estar entre 80% e 85%. Em 2011, diz o relatório, três unidades alcançaram a meta e dez estavam próximas ao percentual desejado (veja quadro).
"O hospital não pode ficar 100% lotado, porque a equipe trabalha com muita pressão. Quando a ocupação é muito baixa, causa prejuízo para o hospital, pois os recursos disponíveis não estão sendo utilizados", diz o médico e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Álvaro Escrivão Júnior.

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