EMTU/SP realizará estudos de locomoção da população regional

Jornal Cruzeiro do Sul 

A locomoção da população entre as 26 cidades que integram a Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) começará a ser avaliada pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP), a fim de propor melhorias no transporte intermunicipal. Foi o que declarou na manhã de ontem o presidente da EMTU/SP, Joaquim Lopes da Silva Júnior, em entrevista concedida aos jornalistas Fábio Andrade e Fernando Guimarães, da rádio Cruzeiro FM 92,3. A EMTU/SP é uma empresa controlada pelo Governo do Estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (STM) que fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas Regiões Metropolitanas do Estado.

Questionado sobre a instalação de um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), a exemplo do que o Estado está instalando na Região Metropolitana de Santos, Joaquim Lopes disse que ainda não existe previsão para Sorocaba. "Vamos discutir com os municípios qual é a melhor projeto para atender a Região Metropolitana de Sorocaba. Até então a EMTU/SP não tinha a competência institucional para atuar em Sorocaba porque não existia a Região Metropolitana de Sorocaba", explicou ele. Segundo ele, o VLT, nos moldes do que vai funcionar em Santos, custa R$ 52 milhões por cada quilômetro instalado.

Joaquim Lopes afirma que a EMTU/SP vai estudar como se dá o deslocamento entre as 26 cidades que compõe RMS, avaliar como é feito esse transporte, mapear, tentar identificar qual é a demanda dos passageiros que transitam de uma cidade para outra através de pesquisa e a partir daí, começar a discutir com os municípios qual é o projeto que melhor dará conta do deslocamento diário na região. "Não vou dizer que exista um fórmula pronta, que virou Região Metropolitana e aí tem aquele ou esse projeto", declarou.

Sobre o reaproveitamento da malha ferroviária desativada em Sorocaba para a instalação de um VLT, Joaquim Lopes disse que é importante discutir para ver qual é o melhor projeto. Explicou que o VLT é uma discussão comum a todas as cidades importantes dos país, pois trata da mobilidade urbana. "A maior parte dos homens já está morando nas cidades, tem muita pouca gente no campo e se deslocar de um lugar para outro tem a ver mobilidade", declarou. Explicou que esse meio de transporte é uma espécie de metrô de superfície. "Carrega aproximadamente 400 pessoas, o que implantamos (na região de Santos) é elétrico, com piso baixo, equipado com ar condicionado e tem uma velocidade constante de 30 km a 40 km na cidade e os semáforos prioriza a sua passagem", afirmou.

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