William Cardoso e Felipe Amorim
do Agora
O número de panes capazes de paralisar o funcionamento do metrô quase triplicou nos últimos quatro anos.
Em 2010, havia uma ocorrência grave a cada nove dias e 12 horas de operação (191 horas).
Neste ano, até agosto, o intervalo entre falhas expressivas foi de três dias e meio de operação (72 horas).
Os dados foram obtidos pelo Agora por meio da Lei de Acesso à Informação e não levam em consideração a linha 4-amarela, administrada pela concessionária ViaQuatro.
O levantamento obtido pela reportagem mostra também que, no mesmo período, houve redução no número de falhas graves nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
O intervalo atual entre panes é de 8 dias e 17 horas.
Resposta
O Metrô afirma que todos os sistemas estão sujeitos a falhas e que elas são proporcionais ao número de viagens, à quilometragem e à quantidade de passageiros.
A Metrô diz que os números mostram porque é considerado um dos dez melhores do mundo.
"O número de ocorrências notáveis no sistema, mesmo diante da oscilação registrada, permanece dentro dos padrões internacionais estabelecidos. Para garantir a qualidade no serviço prestado, o Metrô de São Paulo ressalta que todos os trens da frota são submetidos a rigorosos processos de manutenção preventiva e corretiva", diz.
Também fala que está em expansão e que, só em 2013, foram investidos R$ 470 milhões em modernização, infraestrutura e operação.
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