São Roque:Bar é assaltado e vítimas esperam três horas pela chegada da polícia

Roubo ocorreu às 22h da última quarta-feira. PM afirma ter recebido chamado pelo Copom apenas às 00h53, e chegado no local à 1h


Esdras Felipe Pereira

esdras.pereira@jcruzeiro.com.br
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A proprietária de um bar, sua filha, e cerca de 15 clientes viveram momentos de tensão na noite da última quarta-feira (1), em São Roque. Isso porque, por volta das 22h, três homens e uma mulher armados e encapuzados invadiram o estabelecimento - localizado no bairro Mailasqui - para praticar um assalto. Enquanto isso, do lado de fora, outro homem permanecia esperando a ação de seus comparsas dentro de um veículo. A filha da dona, Gisleide Gomes de Lima, 35, afirma que, além do susto com o ocorrido, precisaram esperar por três horas até que policiais chegassem no local. Os assaltantes seguem foragidos. A ocorrência foi registrada na delegacia local e a polícia investiga o caso.

De acordo com Gisleide, logo quando chegaram, os bandidos pediram para que todos os que estavam no bar deitassem com as mãos sobre a cabeça. "Me empurraram para dentro do balcão e ficaram apontando um revólver", relata. Ela explica que todo o dinheiro do caixa foi levado, assim como carteiras, relógios, celulares e demais objetos pessoais dos clientes. "Minha mãe estava com a bolsa guardada, e eles disseram que se ela não entregasse iriam atirar em mim", conta. 

Ainda segundo a filha da proprietária, um dos membros da quadrilha deu três coronhadas em um homem. "E ainda atiraram para o alto quando estavam indo embora", diz. Em seguida, após cometerem o roubo, o bando entrou em um VW Gol preto e fugiu, inclusive, levando as chaves do estabelecimento. "Fechamos as portas mas permanecemos dentro do bar, à espera da polícia, que só chegou à 1h", lamenta Gisleide, que não soube contabilizar qual foi o prejuízo do roubo. 

Sobre a afirmação de que teria demorado três horas para chegar no local, a Polícia Militar informou que a equipe encarregada de atender a ocorrência foi acionada pelo Centro de Operações da Polícia Militar (Copom) às 00h53, e chegou no local à 1h. 

Segundo assalto


Esta não é a primeira vez pela qual o estabelecimento da mãe de Gisleide é alvo de um roubo. Conforme a moça, em 2012 isso também ocorreu. "Mas foi menos aterrorizante, pois era só um homem", explica ela que, junto da mãe, após o episódio mais recente, pretende investir na segurança do local. "Acho que a situação só melhora se instalarmos câmeras e alarmes", afirma.  

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