Principais ruas de bairros da capital continuam no escuro

Fabio Pagotto

do Agora
Lâmpadas queimadas, luzes fracas e árvores atrapalhando a iluminação. Três em cada cinco ruas da capital visitadas pelo Vigilante Agora tinham pontos às escuras. O problema é recorrente. No ano passado, o Vigilante encontrou 38 vias com problemas em 50 visitas. Mais uma vez, os bairros afastados da região central são os que mais sofrem. Em 2013, a Polícia Militar divulgou uma lista com 643 endereços mal iluminados que afetam a segurança da população.
A maioria das ruas e avenidas da zona leste tem iluminação fraca, com lâmpadas amareladas e luz insuficiente. É o caso da rua Inácio Monteiro, na Cidade Tiradentes, que além de pouca luz tinha seis lâmpadas queimadas. A rua Alphonse Joailler, no mesmo bairro, estava praticamente às escuras, com cinco lâmpadas apagadas. "Já está assim há 15 dias. Dá muito medo quando tenho que andar aqui à noite", disse a estudante Débora Leonilde, 18.
A rua Parapuã, na Freguesia do Ó (zona norte), tinha nove postes apagados. Os trechos mais escuros ficam entre as esquinas com as ruas Feliciano e Capitão Cosme de Barros. "Há uns seis meses que essas lâmpadas apagam e não voltam, até que alguém venha arrumar. Aumenta o número de assaltos quando está escuro", disse o vigilante Marcelo Macedo, 36 anos.

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