Pronto-atendimento tem espera de mais de 7 horas

William Cardoso

do Agora
Espera de mais de sete horas, superlotação e insatisfação em relação ao atendimento são as queixas de pacientes que procuram ajuda médica na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo Limpo (zona sul de SP).
Segundo os usuários do serviço e funcionários, o problema é causada por grande demanda e falta de médicos.
A UPA do Campo Limpo foi a primeira unidade 24 horas inaugurada na capital.
Projeto do governo federal, ela foi aberta à população em abril de 2014 pelo prefeito Fernando Haddad (PT).
O pedreiro Antonio Sousa dos Reis, 45 anos, perdeu três dias de trabalho em busca de tratamento para um caroço na virilha.
Ontem, chegou à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Campo Limpo às 9h02 e levou quase oito horas até ser atendido por um médico, às 16h30.
Até o início da noite, ainda aguardava o resultado de exames.
"Não aguento fazer força por causa da dor. Trabalho por conta própria, então, são dias que estou sem receber", disse.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde disse que o quadro clínico da UPA está completo, com quatro clínicos, quatro pediatras e dois ortopedistas durante o dia e três clínicos, três pediatras e dois ortopedistas à noite, "como previsto em plano de trabalho apresentado pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein", mas não deixou claro se hoje todos estavam lá.
Segundo a pasta, os pacientes são atendidos conforme a gravidade.
A limpeza é realizada três vezes ao dia ou quando necessário.

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