Estudante estuprada não consegue dormir, diz mãe

Folha de S.Paulo

A mãe da estudante de 12 anos que diz ter sido estuprada por três colegas de 13 e 14 anos no banheiro da escola estadual Leonor Quadros, no Jardim Miriam (zona sul), no dia 12 de maio, diz que a filha tem tido reações físicas aos medicamentos que precisou tomar, não dorme, tem pesadelos.
"Ela está passando muito mal. Tem dores no corpo, sente sonolência. Vomita, aí tem que tomar outro remédio. E os medicamentos contra doenças sexualmente transmissíveis são fortíssimos. Cai cabelo, sabe? Ela dorme e acorda o dia inteiro. Tem pesadelo. Passa o dia quieta", diz a mãe, uma atendente de 34 anos.
Segundo ela, por vergonha, a menina não conta o que os agressores disseram, mas o que fizeram.
"Um a empurrou para o banheiro, outros dois já estavam lá. Enquanto dois seguravam os braços dela, outro cometia o ato. Eles se revezaram durante 50 minutos."

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