247 - O texto assinado pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, e pelo presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, rebate a Folha de S. Paulo, que publicou reportagem afirmando que sindicalistas teriam pedido para Michel Temer editar uma medida provisória ou apoiar a aprovação pelo Congresso de um projeto que regulamente a cobrança da contribuição assistencial, uma taxa paga por trabalhadores para financiar a atividade dos sindicatos. Em troca, as centrais aceitariam reduzir suas resistências às propostas de Temer nas reformas trabalhistas e previdenciária, e as negociações envolvendo o governo e as centrais sindicais.
"Reafirmamos nosso posicionamento de lutar por mais direitos e de negociar mudanças nas propostas das reformas citadas acima de modo a gerar benefícios, ou mesmo, diminuição do impacto negativo das medidas propostas pelo governo sobre os trabalhadores", diz o texto. "Esclarecemos que são frentes de lutas de diferentes temas e reafirmamos que não há nenhum conchavo de troca, ou mesmo barganha, entre os temas em debate".
Confira a íntegra da nota:
1 - As centrais sindicais estão em processo de negociação com o governo e o Congresso Nacional em diversos temas como: mudanças no texto da reforma da previdência, contra a reforma trabalhista, o projeto de terceirização no Senado, o projeto sobre financiamento sindical, de autoria do deputado federal Bebeto (PSB), entre outros;
2 - É importante ressaltar que o projeto de financiamento sindical, que está sendo debatido na Câmara dos Deputados, é muito importante para fortalecer as entidades sindicais na luta pelos interesses da classe trabalhadora. Este projeto é uma demanda do movimento sindical, visando sua manutenção e modernização. Neste ponto vale ressaltar que está previsto, na reforma trabalhista, o aumento do papel dos sindicatos nas negociações coletivas.
3 - Reafirmamos nosso posicionamento de lutar por mais direitos e de negociar mudanças nas propostas das reformas citadas acima de modo a gerar benefícios, ou mesmo, diminuição do impacto negativo das medidas propostas pelo governo sobre os trabalhadores.
4 - As seis centrais sindicais irão se reunir na próxima segunda-feira, em São Paulo, para definir as estratégias de lutas, como procurar os parlamentares para esclarecimento sobre nosso posicionamento, datas de atos, greves e paralisações e uma Marcha em Brasília.
5 - Esclarecemos que são frentes de lutas de diferentes temas e reafirmamos que não há nenhum conchavo de troca, ou mesmo barganha, entre os temas em debate.
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical
Ricardo Patah
Presidente da UGT
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