Minas 247 – Já tem quase uma década sem que as denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da República, sobre o mensalão tucano, passe sem que ocorra o julgamento dos citados envolvido no esquema de desvio de recursos no governo de Minas Gerais.
Dos 12 réus incialmente citados, chega a quatro o número daqueles que não serão julgados. Agora é a vez de o benefício atingir Lauro Wilson de Lima Filho, ex-diretor de uma estatal mineira, acusado de peculato. É que ele completou 70 anos no mês passado e pediu a justiça, que ainda não se posicionou, para ser beneficiado pela prescrição.
De todos os envolvidos, a única sentença é a condenação do ex-presidente do PSDB de Minas, Eduardo Azeredo, a 20 anos e dez meses de prisão por peculato e lavagem de dinheiro. Acusado de liderar um esquema que desviou de empresas públicas R$ 14 milhões (valores atualizados) para a sua campanha ao governo mineiro em 1998, Azeredo recorre em liberdade sem que o seu julgamento em segunda instância tenha sido sequer pautado.
Foram, ainda, beneficiados pela prescrição por causa da idade, as ações contra Walfrido dos Mares Guia, ex-vice-governador de Minas, e Cláudio Mourão, coordenador financeiro da campanha de Azeredo, também prescreveram por causa da idade. Outro réu, Fernando Moreira Soares, morreu em 2015, segundo reportagem de
José Marques, na Folha.
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