SP 247 - Pré-candidato à Presidência da República tucano para 2018, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), prefere manter a neutralidade em relação à votação da denúncia por corrupção passiva contra Michel Temer (PMDB). Na quarta-feira (2), a Câmara dos Deputados decide se autoriza a investigação de Temer pelo STF.
Alckmin desconversou ao ser questionado sobre o tema: “Esse é um tema que cabe aos deputados federais, cabe ao partido decidir. Já o fez na Comissão de Constituição e Justiça e o fará agora no plenário". Na CCJ, a bancada tucana não votou unida: dos sete membros do partido, cinco votaram contra Temer. Um dos tucanos pró-Temer, Paulo Abi-Ackel (MG), fez o relatório que defende o engavetamento da denúncia contra o presidente.
Essa indefinição deve se repetir no plenário no próximo dia 2. Alckmin também não quis dizer se os ministros do PSDB irão sair ou permanecer no governo Temer, caso a maioria dos deputados do partido votem contra Temer. "Vamos aguardar". Para o governador de SP, o PSDB "não precisa participar do governo, ter cargos no governo, para trabalhar pelo Brasil".
De acordo com Alckmin, o encontro de Temer com o presidente licenciado do PSDB, Aécio Neves (senador por Minas Gerais) foi para tratar apenas de temas relacionados à reforma política.
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