Meta será rebaixada nos próximos dias. Menos que o necessário

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Henrique Meirelles apressa a definição do novo valor do déficit fiscal para 2017.
Vai antecipar-se ao rebaixamento da nota de crédito do Brasil pelas agências de classificação de risco internacionais.
Não será uma revisão pequena, mas, se depender dele,  também não será larga o suficiente para garantir a paralisação de parte da máquina pública, o famoso “shut-down” por falta de recursos para o funcionamento  da administração.
Ao contrário do cada vez mais poderoso Romero Jucá, o Ministro da Fazenda acredita que isso ajudará a criar pressão política pela aprovação por um remendo de reforma previdenciária.
No curto prazo, a reforma da previdência – ao menos a da que podem hoje sonhar fazer – tem impacto zero sobre o déficit público.  Como até a idade mínima terá de obedecer a uma regra de transição, até ela demoraria a ter efeito sobre as contas públicas.
Mas é preciso fazer crer que ela é indispensável para se conseguir ficar no “rombo previsto”.
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