Temer, Eunício e Maia fazem “domingueira” anti-trabalhador no Jaburu

sebastitemer
Vera Rosa, do Estadão, anuncia (talvez denuncia fosse o  mais correto, porque é um crime o  que se perpetra) que Michel Temer chamou ao Jaburu os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Eunício Azevedo.
Objetivo: “mapear” os votos para aproveitar o “alívio” da vitória na votação sobre a denúncia das malas de Loures para por logo em votação a Reforma da Previdência.
Mapear quer dizer listar os deputados reticentes em votar contra os direitos dos trabalhadores e destinar a eles os mesmos argumentos que se  distribuiu para conseguir se safar do processo de corrupção.
Claro, isso é uma missão civilizatória, na visão do mercado, essencial para sanear as finanças de um país onde um Ministro do Supremo, como o sr. Luís Roberto Barroso, acha que a proteção ao trabalhador “infantiliza as pessoas”, que se tornam ” viciadas em paternalismo”.
Um sujeito destes, com toda a fartura que lhe propiciou sua rica banca de advocacia, com os dinheiros e penduricalhos do Supremo, chega ao ponto de comparar as garantias do trabalho à Lei do Inquilinato, ferormada por Fernando Henrique Cardoso, para dizer que “veio uma nova legislação, menos protetiva ao locatário, e a consequência prática foi que aumentou exponencialmente a oferta de imóveis para aluguéis e o preço para locação caiu”, afirmou.”
Vejam bem: o trabalhador é o locatário e o preço para locação é o salário, não é, senhor Barroso?
Então, já com a reforma trabalhista pronta para acabar com os direitos dos mais jovens, precisamos saudar o que a trinca de homens bons faz agora no Palácio do Jaburu, definindo quem e como deve ser adquirido para esta cruzada salvadora.
Inútil esperar decência desta gente para que admitam que não há legitimidade para abolirem o direito dos brasileiros humildes.
A ousadia dos canalhas, frase tão prestigiada pela Ministra Cármem Lúcia, está a pleno vapor.

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